19 de mar. de 2015

PMDB diverge sobre pacote anticorrupção



As bancadas do PMDB no Senado e na Câmara divergem sobre o tratamento a ser dado no Congresso ao pacote anticorrupção anunciado na quarta pela presidente Dilma Rousseff em resposta aos protestos de 15 de março. Enquanto o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), aliado do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentou uma agenda própria de medidas do partido e relegou ao segundo plano a iniciativa do Palácio do Planalto, no Senado os peemedebistas prometem “total apoio” ao pacote.

O “combo” do governo prevê itens como a criminalização do caixa 2 e do enriquecimento ilícito, exigência de ficha limpa para servidores públicos federais com cargos comissionados, confisco de bens de servidores com enriquecimento incompatível com os ganhos e perda da posse antecipada de bens de envolvidos em corrupção. O PMDB da Câmara sinalizou que vai adiar a tramitação do pacote em vez de promover um esforço concentrado para aprová-lo, como deseja o Planalto.

No Senado, lideranças da base demonstram maior receptividade ao pacote. “Da parte do PMDB do Senado (o pacote) terá total apoio até porque sou autor de dois projetos que estão neste pacote”, disse o líder do partido na Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Fonte: O Estadão

Ariadne Morais




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