19 de mar. de 2015

A exoneração de Cid Gomes




Depois de abandonar o plenário em meio à sessão, Cid Gomes foi ao Palácio do Planalto e pediu demissão à presidente Dilma Rousseff, que aceitou imediatamente. O pedido ocorreu logo depois de o ministro participar na Câmara dos Deputados de sessão em que declarou que deputados "achacadores" devem sair do governo.

O Palácio do Planalto informou após a demissão de Cid Gomes que o secretário-executivo da pasta, Luiz Cláudio Costa, comandará o Ministério da Educação interinamente. Costa já foi presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) e foi secretário-executivo do MEC em 2014, quando a pasta era chefiada por Henrique Paim.

Do plenário, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, chegou a anunciar a demissão antes mesmo de ter sido oficializada. "Comunico à Casa o comunicado que recebi do chefe da Casa Civil , ministro Aloizio Mercadante, comunicando a demissão do ministro da Educação, Cid Gomes", anunciou Cunha no plenário.

DECRETO DE EXONERAÇÃO

"A presidenta da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso I, da Constituição, resolve EXONERAR, a pedido, Cid Ferreira Gomes do cargo de ministro de Estado da Educação", diz o decreto publicado no DOU. Fonte: G1

Ariadne Morais

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