Do Estadão
A Procuradoria da Câmara dos Deputados processou nesta quinta-feira, 19, o ex-ministro da Educação Cid Gomes por danos morais e entrou com representação contra ele na Procuradoria Geral da República.
Cid Gomes foi demitido pela presidente Dilma Rousseff na tarde de quarta-feira, 18, após fazer novas acusações em sessão da Câmara a que compareceu para explicar declaração de que haveria na Casa "de 300 a 400 achacadores" que se aproveitam da fragilidade do governo. Cid chamou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de achacador e partidos aliados de "oportunistas".
Na ação, o procurador da Câmara, deputado Cláudio Cajado (DEM-BA), não estabelece valores, mas solicita que a indenização seja revertida para o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
Já na representação à PGR, Cajado indica que Cid cometeu três infrações: crime de responsabilidade, por ter deixado a sessão antes do término, condescendência criminosa, por não apontar quem são os achacadores, e improbidade, por não cumprir os princípios de lealdade e honestidade.
Ariadne Morais
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