20 de jan. de 2015

Pernambuco: Paulo Câmara, é hora de desabrochar







É hora de Paulo desabrochar 


Paulo Câmara é forçado pelas circunstâncias a fazer um intensivão de política. Se não bastassem a briga dos partidos da Frente por cargos no Estado, as questões administrativas do início de gestão e o imbróglio da eleição da mesa diretora da Assembleia, o governador ainda tem que apagar incêndio no PSB nacional por ocupar interinamente a presidência do partido. A entrevista de Luiza Erundina, com criticas à cúpula do PSB, repercutiu. Ela condenou a postura assumida no Congresso de formar blocos com partidos pequenos já de olho nas eleições municipais de 2016. Defendeu ainda uma reaproximação das forças de centro-esquerda.

Desde a morte de Eduardo Campos, ex-presidente nacional da sigla, o PSB se fragmenta mais. No cenário nacional, há várias alas, como as de Carlos Siqueira (onde se situam os históricos), da família Campos, Paulo e Geraldo Julio e de Márcio França, vice-governador de São Paulo. No cenário local, a divisão se reproduz, mas aqui os grupos se situam entre dois polos. De um lado, os mais antigos que estão com a família Arraes. Do outro, o PSB de resultado que faz de tudo para que Paulo e Geraldo Julio sejam reconhecidos como líderes.

O PSB perde a oportunidade de se colocar como opção das forças de centro-esquerda para 2018. Prefere ficar na órbita do PSDB, protagonista da centro-direita. É um momento para Paulo mostrar que pode ocupar o espaço deixado por Eduardo.

Por Sheila Borges

Nenhum comentário:

Postar um comentário