10 de jan. de 2015

Governadores deixam dívidas bilionárias para seus opositores





Oito  governadores de oposição que tomaram pose no último dia 1º  herdaram, juntos, mais de R$ 7,4 bilhões em dívidas de seus antecessores. Contas com saldos negativos e até servidores sem ter recebido os salários do último mês. 

O caso mais grave é o do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) que diz ter encontrado no Distrito Federal uma dívida de R$ 3, 1 bilhões, deixada pelo Ângelo Queiroz (PT). O atual governador teve que pedir antecipação ao ministério da Fazenda do fundo constitucional, no valor de R$ 400 milhões para poder ajudar no pagamento da folha da saúde, educação e segurança pública. Os aliados do petista negam o fato. No Maranhão, Flávio Dino (PC do B) diz que a dívida deixada por Roseana Sarney chega na casa de R$ 1 bilhão.

Na situação, os governos do Ceará, Bahia e Pernambuco não informaram as despesas herdadas de seus antecessores, pois a eleição foi vencida pelo mesmo grupo político. O governador Paulo Câmara (PSB-PE) que herdou um governo do qual fez parte como secretário de Administração e Fazenda, diz que os restos a pagar de 2014 ainda estão sendo contabilizados mas, diz que o estado está  "com as contas saneadas".

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