A turma do PMDB está de olho nos movimentos políticos da presidente Dilma Rousseff e não gosta do que acredita existir por trás deles.
Por via das dúvidas, ontem à noite havia uma pequena reunião para analisar melhor o quadro afim de interpretar e confirmar se a ideia de Dilma é realmente reduzir a influência do partido no governo, apoiando-se numa outra maioria formada por legendas antes periféricas na coalizão e, a partir desta constatação, estudar qual seria a melhor estratégia de reação.
As coisas não vinham bem nessa parceria desde o segundo ano do primeiro mandato e pioraram na campanha, quando o PMDB em vários estados apoiou o candidato tucano, Aécio Neves,explícita e implicitamente, e ficaram péssimas depois da formação do ministério do segundo mandato.
O partido ganhou em quantidade, saiu de 5 pra 6 ministérios mas, perdeu em qualidade. A presidente nomeou ministros ao arrepio da direção (Agricultura, Minas e Energia e Pesca) e reservou para o PMDB outros três postos sem relevância política ( Turismo, Portos e Aviação Civil). Esses últimos, secretarias com status de ministérios.
Sob a ótica do critério fisiológico, isso significa desprestígio. Em uma versão mais radical, significa castigo.
Fonte: Dora Kramer
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