Do JC Online
Em um
recado ao Palácio do Planalto, o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), disse nesta quarta-feira (20) que o governo corre o risco de sair
derrotado nas votações do ajuste fiscal no Congresso com a sinalização da
presidente Dilma Rousseff de que deve vetar as mudanças na aposentadoria
aprovadas na Câmara.
Renan
afirmou que a primeira medida provisória do ajuste, que deve ser votada nesta
tarde pelo Senado, pode sofrer impactos da ameaça de veto.
"Esse
processo de formação das maiorias é muito complicado no Brasil. A gente nunca
sabe direito o que é que vai acontecer. Tem que aguardar", afirmou ao ser
questionado se a sinalização de Dilma pode afetar a votação das MPs.
Alguns
senadores ameaçam barrar as duas MPs do ajuste fiscal caso o governo não dê
sinais de que vai manter a implantação da fórmula 85/95 na aposentadoria por
tempo de contribuição. A medida, aprovada na Câmara como emenda à MP 664,
garante benefício integral, sem o corte do fator previdenciário, sempre que a
idade do segurado e seu tempo de contribuição der, no momento da aposentadoria,
85, para a mulher, e 95, para o homem.
A MP 665, que está na pauta do Senado, impõe mudanças no
seguro-desemprego e no abono salarial. A outra medida provisória, a 664, deve
ser analisada na semana que vem pelos senadores.
Técnicos
do governo calculam que os gastos da Previdência podem subir R$ 40 bilhões nos
próximos dez anos com a mudança proposta pela Câmara.
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