Se depender da bancada pernambucana de deputados federais, a
presidente Dilma Rousseff (PT) enfrentará uma forte oposição. São dois líderes
de partidos oposicionistas - Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB) -, além
de Fernando Bezerra Filho (PSB), cuja legenda se apresenta como independente,
mas que tem votado contra o governo. Augusto Coutinho (SD) e Kaio Maniçoba
(PHS) atuam na CPI da Petrobrás. Há, ainda, Tadeu Alencar (PSB),
vice-presidente da Comissão da Reforma Política, e Anderson Ferreira (PR), que
levanta a bandeira do polêmico Estatuto da Família. No Senado, a presidente
respira mais tranquila, com os aliados Humberto Costa (PT), líder do governo, e
Douglas Cintra (PTB), e Fernando Bezerra Coelho (PSB), que flerta com o PT.
Além da atuação nas votações, os parlamentares também têm
procurado se destacar nas críticas ao governo federal, adotando uma postura
mais agressiva. Bruno Araújo, por exemplo, levou uma panela para o plenário da
Câmara após protestos contra o governo federal. Mendonça Filho também chamou
atenção quando levou um boneco do personagem Pinóquio para um pronunciamento na
Casa.
O PSB, que apresenta-se como independente, está mantendo um
equilíbrio, segundo o cientista político. “Não vejo como uma perda de
protagonismo. O PSB tem uma bancada expressiva e está se reacomodando diante de
conjunturas. Pernambuco tem interesse em repasse de recursos para obras, como o
Arco Metropolitano, e por isso adotou a postura mais sutil, dando seus recados
ao Planalto”, explicou. Fonte: JC Online
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