Foto: Blenda Souto Maior
Sem perspectiva a curto prazo de reforço financeiro da União, a Prefeitura do Recife já sabe qual será a “receita” para atravessar este momento até o final de 2015. Segundo o secretário de Finanças do Recife, Ricardo Dantas, a capital pernambucana não dará início a nenhuma obra que tenha como fonte de recursos uma operação de crédito ou transferências voluntárias do governo federal - ambos mecanismos “pausados” pela União diante da crise econômica que atinge o país. A explicação foi dada ontem por Dantas, em audiência pública realizada na Câmara dos Vereadores, para apresentação da execução orçamentária do município relativa ao primeiro quadrimestre de 2015.
“Efeito colateral”
Durante a exposição dos números aos vereadores, o secretário explicou o crescimento menor que a inflação registrado no primeiro quadrimestre, creditando-o a um “efeito colateral” dos cortes promovidos pelo governo federal. Ele ressaltou que há um cuidado permanente para gastar com mais eficiência. “O governo federal pode ser tanto o indutor do desenvolvimento econômico, como da retração desse desenvolvimento, na medida em que ele contrate mais ou menos”, avaliou. “O governo federal vai cumprir sua meta de superávit primário e quem vai pagar essa conta são os estados e os municípios que estão fazendo o superávit primário, mas estão tendo uma queda na receita”, complementou.
Fonte: Diário de PE
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