Do Poder Online
Empenhado em permanecer no comando nacional do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves vem dando a aliados indicativos de que está disposto a patrocinar a formação de uma executiva nacional mais “plural”, que contemple não só as tradicionais alas serrista e alckmista, mas também governadores e outras tendências internas do partido.
Aécio já iniciou internamente as negociações para a renovação da direção, prevista para o meio deste ano. Com o cenário para 2018 ainda indefinido, o comando tucano é uma vitrine para o senador mineiro tentar se recuperar da derrota para a presidente Dilma Rousseff e, principalmente, do fato de ter perdido em seu próprio estado, Minas Gerais.
A permanência dele no cargo é tida como praticamente certa entre colegas de partido, mas as conversas nesse sentido têm sido acompanhadas da cobrança por uma alteração significativa da composição da atual executiva nacional.
Atualmente, a cúpula tucana é integrada por diversos aliados do senador José Serra. As indicações foram a forma encontrada por Aécio para aliviar o clima de disputa interna com a ala serrista, no auge dos preparativos para a campanha de 2014. Assim, entraram na executiva nomes como Mendes Thame (PSDB-SP), Alberto Goldman (PSDB-SP), Jutahy Junior (PSDB-BA) e Alvaro Dias (PSDB-PR).
Alguns tucanos esperam que seja aberto um espaço maior para a ala ligada a Geraldo Alckmin, agora que o governador paulista está em posição estratégica na lista de potenciais candidatos ao Planalto. Há ainda a possibilidade de serem contemplados outros governadores do PSDB na formação da cúpula da legenda.
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