Diante de um ano de crise econômica e com um aceno do governo
federal para o corte de recursos enviados a Estados e municípios, a Prefeitura
do Recife elaborou o que chama de “agenda emergencial” para tratar com o
governo federal. Na pauta, estão obras e ações que não podem ter
descontinuidade, segundo avaliação da PCR. São elas: a construção do Hospital
da Mulher, a Via Mangue, recursos para manter ações de saúde e a reforma do
Geraldão.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Antonio
Alexandre, os recursos da União são fundamentais para garantir o andamento das
obras. “Nenhum município do País tem capacidade de investimento na velocidade e
na necessidade de hoje. Tem que ser feito em parceria com o governo estadual ou
federal”, explicou.
Outra alternativa do gestor municipal é a aquisição de
empréstimos. A Prefeitura aguarda o aval do governo federal para buscar um
financiamento de US$ 220 milhões (cerca de R$ 660 milhões) com o Banco Mundial
(Bird). Os recursos seriam necessários para Geraldo Julio conseguir realizar
obras prometidas na campanha eleitoral, como construção de creches, escolas e
upinhas. “Está tudo pronto, só falta o aval do governo”, disse Antônio
Alexandre sobre a liberação dos recursos via financiamento.
A União também vetou a aquisição de empréstimos por governos
estaduais e municipais porque precisa aparecer como “fiadora” do contrato, e
isso reduziria a capacidade do governo fedeal buscar financiamentos próprios.
A prefeitura também pleiteia empréstimos junto ao Bando Interamericano de
Desenvolvimento (BID) e à Caixa Econômica.
Fonte: JC Online
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