5 de fev. de 2015

Pernambuco: Se governo não cumprir acordos, agentes penitenciários prometem parar





O governo de Pernambuco tem até esta sexta-feira (6) para atender a reivindicações dos agentes penitenciários e agilizar a compra de 800 coletes, a nomeação de 132 agentes e o pagamento da progressão salarial. As medidas são uma condição para evitar paralisação dos servidores neste fim de semana. O anúncio do acordo aconteceu após reunião entre o Estado e a categoria nesta quarta-feira (4). Outras questões, como a renovação da frota de viaturas e de equipamentos de proteção individual, a exemplo de capacetes e escudos, serão abordadas ainda dentro do período de estado de emergência de 180 dias.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, o secretário-executivo de Ressocialização (Seres), Éden Vespasiano, e representantes do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE) participaram da reunião. Ficou definido que o Estado deve resolver as três questões principais até amanhã. Se não, os servidores poderão parar as atividades. 

“O Estado se comprometeu a resolver os entraves do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) e os pontos relacionados aos coletes e à nomeação até a próxima sexta-feira. Também prometeu comprar outros equipamentos de proteção e, possivelmente, convocar cerca de 146 aprovados no concurso para fazer o curso de formação. A reunião foi positiva, mas se o governo não solucionar as três questões principais até a data estabelecida, vamos parar”, afirmou o presidente do sindicato, João Batista.

O secretário-executivo de Ressocialização garante que já encaminhou todos os documentos necessários para atender às demandas à Secretária de Administração. “Vamos reforçar os plantões e fornecer os equipamentos de segurança para os agentes. A lista de nomeados e o pedido de adesão à ata de uma licitação para a compra de 800 coletes já foi enviada à SAD. Quanto ao PCC, isso deve ser resolvido pela Secretaria de Administração. O que a Seres fez foi encaminhar o pedido para liberação do pagamento da progressão salarial e de gratificações”, relata.


Fonte: Jornal do Commercio

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