O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), hoje com 71 representantes na Câmara Federal e 18 no Senado, deu seu alerta com relação ao tratamento que vem recebendo do Planalto.
Partido
do vice presidente Michel Temer, do presidente da Câmara, Eduardo Cunha e do
presidente do Senado, Renan Calheiros, além de seis (06) ministros, hoje
o PMDB tem maior poder de governabilidade que o próprio PT. A presidente Dilma
parece não enxergar esse tamanho de poder, alertam os peemedebistas. O
alerta da insatisfação foi demonstrado no programa do partido na última
quinta-feira, em rede nacional.
Na avaliação do cientista político Thales Castro, o PT é
refém do PMDB por conta da maioria no Congresso. Para ele, o partido tentou
mostrar-se como uma alternativa capacitada para gerir o País diante da
possibilidade do impeachment de Dilma sair do papel. Castro usa como exemplo o
próprio programa partidário. “Temer fala como seria uma gestão do PMDB, mostra
uma listagem do que o partido pode oferecer ao País, mostrando autonomia”,
disse. O vice-presidente abordou temas como reforma política, liberdade de informação,
defesa da iniciativa privada e um novo programa de ajustes, além da sustentação
dos programas sociais.
Na opinião do prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB),
defensor da aliança com Dilma, a ausência do PT foi vista como natural. “Claro
que em sendo programa PMDB, a ênfase deve ser dada ao partido. Nenhum partido
cita outro partido em sua inserção”, justifica.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa, também não vê a
atitude do PMDB como distanciamento, mas como uma maneira do partido se afirmar.
Fonte: Jornal do Commercio
Ariadne Morais
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