27 de fev. de 2015

Bancada de Pernambuco se divide com relação às passagens dos cônjuges





Fonte: Jornal do Commercio


Todos nós sabemos da atual situação que vive nosso país. Mergulhado num mar de lama da corrupção o Brasil, No entanto, o congresso insiste em aprovar um pacote de bondades para uso próprio. Um dos itens deste pacote que está causando bastante polêmica , é o pagamento de passagens  aérea para  cônjuges dos deputados.

Com relação ao fato, a bancada pernambucana na Câmara, se dividiu. Vejam como pensam e o que dizem alguns deputados:


“É um equívoco, a Câmara se colocou contra os interesses do povo, que cada vez mais exige moralidade e transparência”, disse Betinho Gomes, cujo partido, o PSDB, divulgou sua decisão coletiva de não fazer uso da verba a para esse fim. Ele destacou que a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) teria sido a única integrante da mesa diretora a votar contra os aumentos divulgados na última quarta (25). 

Opinião semelhante foi externada por Raul Jungmann (PPS), para quem “homem público não tem família” e “não é certo utilizar dinheiro do erário para gastos privados, com familiares”. “Continuarei pagando eventuais passagens do meu próprio bolso e considero que esta decisão veio num momento inadequado, jogando o poder legislativo na fogueira da crise”, afirmou.

Mendonça Filho (DEM), através de sua assessoria de imprensa,  informou que não irá utilizar sua cota para despesas com a compra de passagens para a esposa. 

Tadeu Alencar (PSB) destacou que o congresso “deveria estar preocupado em cumprir as pautas que a sociedade espera dele”, e que a questão das passagens é “acessória”. Embora abdique do benefício, ele se absteve de “julgar quem decidir optar por isso”.

O deputado Augusto Coutinho (SDD) mostrou-se favorável à compra de passagens. “Minha esposa não vai muito a Brasília, mas nem todos os deputados têm suas famílias morando na cidade”, argumentou.

O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) também é a favor das medidas decretadas por seu correligionário carioca Eduardo Cunha. “Na Câmara, há coisas muito mais erradas do que isso. Não vejo nada de mais."

“Todo esse pacote de benefícios já constava do orçamento para 2015, mas reconheço os exageros. Esse desgaste deveria ter sido evitado. Não vou usar, mas é uma decisão pessoal”, esquivou-se por sua vez Sílvio Costa (PSC).

Eduardo da Fonte (PP) também ficou em cima do muro: “Não sou casado, não tenho que decidir sobre isso. Prefiro não opinar”, declarou.

Outros deputados pernambucanos foram procurados pela reportagem do http://jconline.ne10.uol.com.br/ mas, não atenderam as ligações.


Ariadne Morais

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