Fonte: Jornal do Commercio
Todos nós
sabemos da atual situação que vive nosso país. Mergulhado num mar de lama da
corrupção o Brasil, No entanto, o congresso insiste em aprovar um pacote de
bondades para uso próprio. Um dos itens deste pacote que está causando bastante
polêmica , é o pagamento de passagens aérea para cônjuges dos
deputados.
Com
relação ao fato, a bancada pernambucana na Câmara, se dividiu. Vejam como
pensam e o que dizem alguns deputados:
“É um equívoco, a Câmara se colocou contra os interesses do
povo, que cada vez mais exige moralidade e transparência”, disse Betinho Gomes, cujo partido, o PSDB, divulgou sua decisão coletiva de não
fazer uso da verba a para esse fim. Ele destacou que a deputada Mara
Gabrilli (PSDB-SP) teria sido a única integrante da mesa diretora a
votar contra os aumentos divulgados na última quarta (25).
Opinião semelhante foi externada por Raul Jungmann (PPS), para quem “homem público não tem
família” e “não é certo utilizar dinheiro do erário para gastos privados, com
familiares”. “Continuarei pagando eventuais passagens do meu próprio bolso e
considero que esta decisão veio num momento inadequado, jogando o poder
legislativo na fogueira da crise”, afirmou.
Mendonça Filho (DEM), através de sua assessoria de imprensa, informou que não
irá utilizar sua cota para despesas com a compra de passagens para a
esposa.
Tadeu Alencar (PSB) destacou que o congresso “deveria
estar preocupado em cumprir as pautas que a sociedade espera dele”, e que a
questão das passagens é “acessória”. Embora abdique do benefício, ele se
absteve de “julgar quem decidir optar por isso”.
O deputado Augusto Coutinho (SDD) mostrou-se favorável à compra de
passagens. “Minha esposa não vai muito a Brasília, mas nem todos os deputados
têm suas famílias morando na cidade”, argumentou.
O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) também é a
favor das medidas decretadas por seu
correligionário carioca Eduardo Cunha. “Na Câmara, há coisas muito mais erradas
do que isso. Não vejo nada de mais."
“Todo esse pacote de benefícios já constava do orçamento para
2015, mas reconheço os exageros. Esse desgaste deveria ter sido evitado. Não
vou usar, mas é uma decisão pessoal”, esquivou-se por sua vez Sílvio Costa (PSC).
Eduardo da Fonte (PP)
também ficou em cima do muro: “Não sou casado, não tenho que decidir sobre
isso. Prefiro não opinar”, declarou.
Outros deputados pernambucanos foram procurados pela reportagem do http://jconline.ne10.uol.com.br/ mas, não atenderam as ligações.
Ariadne Morais
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