23 de fev. de 2015

Na Alepe: Polêmica por causa da criação de uma Secretaria que tratará da causa LGBT













Deputados ligados ao segmento evangélico tentam barrar a criação da Secretaria que foi anunciada no último domingo (22) durante a posse do novo Bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Antonio Tourinho. Nesta segunda-feira (23) o debate foi caloroso sobre a proposta do governador.

Quem usou a tribuna pra falar sobre o assunto, foi o representante  da bancada evangélica composta por sete membros na Casa de Joaquim Nabuco , deputado Pastor Cleiton Collins (PP). "Tentar levar para as escolas que é normal... Não é normal. Tentar combater as igrejas que pregam a bíblia sagrada como a sua constituição religiosa... Vamos discutir políticas públicas normais voltadas para todos e não para a classe LGBT", destacou o parlamentar.

Collins foi aparteado por vários deputados ligados. O presbítero Adalto (PSB), foi o primeiro deles , onde disse que o posicionamento da bancada é unicamente o de proteger a família tradicional. Já André Ferreira (PMDB) disse que o estado tem coisas mais importantes para se preocupar e que a criação dessa secretaria é um problema pequeno diante dos outros. Professor Lupécio (SD) disse: "Não tenho preconceito, não sou homofóbico. Não tenho nada contra os homossexuais, sou contrário à prática". O representante de Olinda chegou até a citar um trecho da bíblia para não deixar dúvidas quanto ao que defende. "Em Levíticos, há uma passagem que diz: O homem que se deitar com outro homem como se fosse uma mulher, ambos cometeram uma abominação, deverão morrer, e seu sangue cairá sobre eles."

Outro a se posicionar contra a proposta foi o Soldado Joel da Harpa (Pros). "O negro nasce negro e continuará negro. O índio nasce índio e também continuará assim o resto da vida. Mas conheço vários homossexuais que deixaram de ser homossexuais e passaram a viver com outros pares, com mulheres. Estamos em um momento de grande crise existencial e moral. A grande maioria das pessoas se sente constrangida por minorias que querem atingir a moral. Daqui a pouco um camarada vai querer fazer sexo com animal e o estado vai criar políticas públicas para a pessoa que quer fazer sexo com animal", criticou.


Fonte: Diário de PE


Ariadne Morais



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