28 de fev. de 2015

O PMDB deu seu alerta com relação ao tratamento que vem recebendo do Planalto














O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), hoje com 71 representantes na Câmara Federal e 18 no Senado, deu seu alerta com relação ao tratamento que vem recebendo do Planalto.

Partido do vice presidente Michel Temer, do presidente da Câmara, Eduardo Cunha e do presidente do Senado, Renan Calheiros, além de seis (06) ministros,  hoje o PMDB tem maior poder de governabilidade que o próprio PT. A presidente Dilma parece não enxergar esse tamanho de poder, alertam os peemedebistas.  O alerta da insatisfação foi demonstrado no programa do partido na última quinta-feira, em rede nacional.

Na avaliação do cientista político Thales Castro, o PT é refém do PMDB por conta da maioria no Congresso. Para ele, o partido tentou mostrar-se como uma alternativa capacitada para gerir o País diante da possibilidade do impeachment de Dilma sair do papel. Castro usa como exemplo o próprio programa partidário. “Temer fala como seria uma gestão do PMDB, mostra uma listagem do que o partido pode oferecer ao País, mostrando autonomia”, disse. O vice-presidente abordou temas como reforma política, liberdade de informação, defesa da iniciativa privada e um novo programa de ajustes, além da sustentação dos programas sociais. 

Na opinião do prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB), defensor da aliança com Dilma, a ausência do PT foi vista como natural. “Claro que em sendo programa PMDB, a ênfase deve ser dada ao partido. Nenhum partido cita outro partido em sua inserção”, justifica.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, também não vê a atitude do PMDB como distanciamento, mas como uma maneira do partido se afirmar.  Fonte: Jornal do Commercio




Ariadne Morais


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