13 de fev. de 2015

Nome nacional



"O PSB já não espera que o governador de Pernambuco e o prefeito do Recife sejam herdeiros de Eduardo Campos. Aposta na viúva, Renata, para a sucessão de Dilma, em 2108. O projeto é fazê-la vice de Lula". Cláudio Humberto (Jornalista)

Do Diário de PE
A primeira-dama Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos, morto num acidente aéreo em agosto do ano passado, pode ser a vice do ex-presidente Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2018. As informações são da coluna Diário do Poder desta quinta-feira (12), do jornalista Cláudio Humberto. A publicação garante que é o PSB - partido que Renata é filiada - que aposta na indicação do nome da socialista para compor com o ex-presidente, que pretende voltar ao comando do Palácio do Planalto.
A publicação ainda destaca que o PSB, que tem como lideranças o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, aposta no poder de articulação da ex-primeira-dama, que é auditora concursada e licenciada do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE). De fato, Renata, mesmo nunca tendo disputado eleições, ficou conhecida nos bastidores por ser “conselheira” de Eduardo Campos, sendo um das lideranças mais influentes em seus governos.
Na última quinta-feira (5), o governador Paulo Câmara almoçou com o ex-presidente Lula em São Paulo. Os dois conversaram com sobre o cenário políticos e a economia brasileira. O PSB, desde que saiu do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), antes de lançar o ex-governador Eduardo Campos à Presidência da República, nunca deixou de fazer elogios e referências a Lula e sua amizade com a família Campos.
O próprio presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, no último sábado (7), defendeu que o encontro de Paulo com Lula foi para “agradecer e demonstrar a amizade” dos pernambucanos e da família Campos ao presidente. Não é a primeira vez que Renata é apontada para um cargo político. Na campanha presidencial, por exemplo, cogitou-se que ela poderia ser candidata a deputada federal. Depois da morte de Eduardo Campos, também foi apontada como vice na chapa da ex-senadora Marina Silva. Em nenhum momento, Renata decidiu entrar na vida pública.

Ariadne Morais

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