17 de ago. de 2018

OLINDA SOFRE COM A FALTA DE CONSELHOS TUTELARES


Os moradores da cidade de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, sofrem quando precisam da ajuda de um Conselho Tutelar. Eles dizem que só existem duas regionais para um contingente de mais ou menos 400 mil habitantes.
A Lei que rege o CONANDA diz que deve haver um Conselho Tutelar , composto por cinco membros, para cada 100 mil habitantes . Hoje, em Olinda, existem apenas 10 conselheiros para atender toda a demanda.

Não bastasse esse pequeno contingente, os conselheiros em atuação estão sem receber aumento ou até mesmo uma reposição salarial, há quatro anos. A informação que temos, é que o prefeito que assumiu o comando da cidade em 2016, Professor Lupércio (SD) , não atende os conselheiros  para uma reunião onde deveriam tratar do assunto.
A vereadora Graça Fonsêca (PMB) através do requerimento nº 1250/2018, com indicação de urgência , pediu a criação do terceiro Conselho Tutelar e,  em resposta, o prefeito disse não haver verba para esse fim.

O que mais intriga a população é o fato  do prefeito Lupércio ter sido eleito com o discurso de que iria trabalhar pelo social.  Há algum trabalho mais social do que defender a criança e o adolescente em situação de vulnerabilidade e risco iminente? É o que se pergunta.


15 de ago. de 2018

PAULISTA: DANIEL COELHO FISCALIZA EMPREGO DO DINHEIRO DE EMENDAS


Na manhã desta quarta-feira(15) o deputado Daniel Coelho (PPS) marcou presença na cidade do Paulista. O parlamentar veio in loco fiscalizar o emprego da verba das emendas parlamentares que enviou.

Na companhia de uma pequenina parte de seu grupo político na cidade, Daniel esteve acompanhando a obra de calçamento da rua 126 , no bairro de Jardim Paulista Alto. No entanto, através dele, 18 ruas deverão ser calçadas na cidade.



Junto ao líder comunitário Léo de Paulista, Daniel Coelho foi de casa em casa naquela rua e conversou com os moradores que, disseram-se agradecidos por ver um sonho de mais de 40 anos, finalmente estar sendo realizado.





13 de ago. de 2018

PAULISTA: ESQUEMA CRIMINOSO NA CÂMARA DE VEREADORES




Polícia Civil de Pernambuco divulgou, na manhã desta segunda-feira (13), o balanço da Operação Chaminé, deflagrada na última sexta-feira (10/08), em que foram presos um ex-vereador, um empresário, uma funcionária pública e outras duas pessoas que serviam de “laranja” do esquema. Os cinco são suspeitos de desviar R$ 700 mil dos cofres públicos da Câmara Municipal do município de Paulista, localizado na Região Metropolitana do Recife. A empresa, que é de fachada, mantém contratos com outros municípios, e o prejuízo ao erário público pode chegar a R$ 5 milhões.

“Eram pessoas todas conhecidas. Eles colocavam três empresas para dar uma falsa sensação de concorrência. Falsificavam a assinatura e o carimbo do engenheiro para fraudar as licitações”, explicou o delegado que presidiu a investigação na 
Diretoria Integrada Metropolitana (DIM), Diego Pinheiro. A operação contou com a participação de 70 policiais e 10 mandatos de busca e apreensão nos municípios de Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Araçoiaba e Jaboatão dos Guararapes, resultando em cinco prisões preventivas. As prisões tem o prazo de cinco dias que encerra nesta terça-feira (14), mas o delegado adiantou que pedirá prorrogação da prisão temporária ou até de uma prisão preventiva de alguns dos envolvidos. Pela empresa ter contratos com outras Prefeituras, a Polícia Civil está investigando se há o envolvimento de outros funcionários públicos no esquema criminoso.

“Pela documentação que encontramos na casa do Monteiro e do Elias, pela grande quantidade de documentos falsificados, acreditamos que todas as licitações que eles participaram tenham sido fraudadas. Inclusive, no dia que realizamos a busca na casa do Elias, apreendemos a pasta dele e ele iria entregar uma documentação de habilitação e propostas para a Prefeitura de Camaragibe e São Lourenço da Mata, documentos esses que eram falsificados”, afirmou o delegado.

Operação Chaminé - Iniciada em abril de 2018, a investigação teve o objetivo de desarticular associação criminosa atuante na prática de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, uso de documentos falsos, peculato e lavagem de dinheiro no âmbito da Câmara de Vereadores de Paulista - PE. A Operação foi batizada de Chaminé em referência a cidade do Paulista, conhecida como cidade das chaminés.

Os investigados não souberam explicar as transações bancárias. Há indícios de que a conta de Lúcia Maria tenha sido utilizada para dissimular a origem dos valores da corrupção e do peculato. A conta da esposa de Mauro Monteiro, Francisca Maria Diniz Monteiro, também recebeu valores da conta da E.U.S. E Mauro Monteiro recebeu valores de um cheque de Lúcia Maria.

Estão presos preventivamente:

Iranildo Domício de Lima: Ex-Presidente da Câmara de Vereadores de Paulista, líder da quadrilha responsável por fraudar licitações da Câmara de Vereadores do Paulista, com auxílio de “Monteirinho”, Elias Ulisses, Lucia Maria e “Bebeto”, Iranildo teria recebido dinheiro dos empresários para favorecê-los nas licitações.

Elias Ulisses da Silva Elias: Empresário do ramo de construção civil. Ele teria dado dinheiro a Iranildo à época para que fosse favorecido nas licitações. Utilizou documentos públicos falsificados.

Lúcia Maria do Nascimento: Advogada e funcionária da Câmara de Vereadores de Paulista, foi diretora daquela casa e membro do conselho de licitação. Neste período, ajudou Iranildo, Elias e Monteirinho a fraudar licitações. Sua conta bancária foi utilizada para lavar o dinheiro da corrupção e do peculato.

Mauro Monteiro de Melo “Monteirinho”: Atua como um sócio oculto de Elias, utilizou a empresa de fachada com documentos falsos para fraudar licitações.

José Roberto Lima dos Santos Silva “Bebeto”: Atua como “laranja” de Iranildo. Possui uma empresa de fachada utilizada por Iranildo para fraudar licitações.

Outros municípios lesados - (Segundo fontes do site “Tome Conta” do TCE-PE, a empresa investigada recebeu R$ 4.955.230,56 em empenhos, por obras e serviços que foram licitados, entre câmara de vereadores e prefeituras das cidades de Igarassu, Abreu e Lima, Camaragibe, Paulista (Câmara de Vereadores), Vertente do Lério, Olinda, Itapissuma, João Alfredo, Gameleira, Ipojuca, Nazaré da Mata e Ribeirão. Há indícios de que em todas estas licitações foram utilizados documentos falsos.

Empresa de fachada - A E.U.S. recebeu um valor aproximado de R$5 milhões por obras e serviços licitados e realizados à Câmara de Vereadores de Paulista e 
Prefeituras das cidades de Igarassu, Abreu e Lima, Camaragibe, Vertente do Lério, Olinda, Itapissuma, João Alfredo, Gameleira, Nazaré da Mata e Ribeirão. De acordo com as investigações policiais, a empresa não possuía funcionário físico e no endereço de registro, havia um depósito de água mineral que tem como dono o filho de Elias Ulisses. “Verificamos que algumas obras foram feitas, como pintura, uma construção, mas outras não foram. A suspeita é de que esses valores que seriam para essas obras tenham sido desviados”, relatou o delegado.

Uma terceira empresa também estava presente nos documentos, a Andrade Construções & Serviços, que tem como donas Francisca Maria Diniz e Mariana Diniz, esposa e filha, respectivamente, de Mauro Monteiro. As duas, em depoimento à Polícia, afirmaram ter conhecimento da empresa estar no nome delas, mas negam qualquer envolvimento no esquema criminoso. A polícia está investigando se há ou não a participação das duas, mas já foi constatado que a conta bancária de Francisca Diniz também recebeu valores da E.U.S.
Fonte: Folha de Pernambuco