Antes mesmo de serem compradas, as catracas eletrônicas que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) quer instalar na porta do Plenário já provocam repulsa de alguns parlamentares. O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) disse que não se submeterá ao controle.
A intenção é instalar 15 equipamentos com leitura biométrica para controlar a entrada de deputados e pessoas autorizadas no Plenário da Câmara. De acordo com a assessoria da Câmara dos Deputados, a compra das catracas ainda está sendo formatada.
A ideia é defendida pelo 1º secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), aliado de Cunha, que defende a instalação para impedir a entrada de lobistas no Plenário.
O temor, no entanto, é que a Câmara acabe se tornando um espaço de apenas aliados do presidente. Cunha, durante a votação do projeto de regulamentação da terceirização, foi acusado de impedir o acesso de sindicalistas da CUT às galerias e deixar entrar os integrantes da Força Sindical, arregimentados pelo deputado Paulinho da Força (SD-SP), seu aliado de primeira hora.
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