O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) foi convidado pelos tucanos para ser candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Casa que passa a integrar a partir do próximo ano. Ele, porém, recusou a proposta e reafirmou o apoio a Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Após oito anos de Senado, Jarbas retorna à Câmara de Deputados mantendo a mesma postura de “dissidente”. “Eu fui dissidente no Senado e serei dissidente na Câmara. Vou me ajustar à bancada. Não vou chegar ditando regras”, disse sobre a expectativa para o novo mandato.
O deputado federal eleito aposta em um primeiro semestre tumultuado no Congresso. “Arrisco dizer que em fevereiro e março vamos discutir processo de cassação… Tem muita gente pensando que tem que ter CPI, mas não tem nada disso, processo de cassação vai direto para o Conselho de Ética”, completou. O senador se referiu aos nomes dos parlamentares citados nos depoimentos dos denunciados pelo Ministério Público Federal a partir da investigação da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. A lista com os nomes dos políticos envolvidos no escândalo de corrupção na Petrobras foi entregue pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal.
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