A entrevista do governador João Lyra repercutiu no PSB fortemente. Para um núcleo prestigiado dentro do partido, Lyra se equivoca quando avalia que o seus nove meses de gestão foram uma continuidade dos sete anos e três meses de Eduardo Campos. Na realidade, de acordo com esse grupo, Lyra promoveu uma espécie de desconstrução da imagem de Eduardo e da própria sigla ao não administrar com o mesmo entusiasmo do ex-governador. Muito pelo contrário, Lyra teria promovido um governo “café com leite” para desacelerar o ritmo que vinha sendo operado por Eduardo.
De fato, faltou energia para João Lyra concluir projetos e até inaugurar obras prontas. Na campanha, o governador se comportou como magistrado, mas o PSB queria que ele tivesse feito a diferença e entrado com tudo na campanha de Paulo Câmara a governador. O que não ocorreu.
Após o desabafo, o governador sinaliza que está arrumando as malas para sair do PSB. As mágoas são maiores do que as alegrias. O que pode retardar esse projeto é a viabilidade da candidatura de Raquel Lyra à Prefeitura de Caruaru em 2016.
Fonte: Pinga Fogo (JC)
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