10 de abr. de 2015

Daniel: "Eu não poderia deixar de ter o meu Judas"



Do Blog da Folha
O deputado Daniel Coelho (PSDB) lamentou as declarações do vereador Wandeson Florêncio (PSDB). Em entrevista a Rádio Folha FM 96,7, nesta quinta-feira (9), o ex-candidato e, provavelmente, postulante à Prefeitura do Recife no próximo ano, não quis entrar em polêmica com o seu correligionário. Wanderson tinha dito que Daniel fazia discurso contra o Governo, porém possui cargos na administração do governador Paulo Câmara (PSB).
“Eu acho que Jesus Cristo quando convidou os seus apóstolos para andar com ele tinha seu Judas. Eu não poderia deixar de ter o meu. Está historicamente dito. Está na bíblia. Vai acontecer comigo e com muitos outros”, declarou Daniel.
“Eu vi ele citando alguns amigos que tenho. Pessoas que respeito, que trabalharam comigo e que hoje não trabalham mais. Decidiram, optaram por outro caminho, estão no Governo do Estado. Alguns amigos meus entenderam, seguiram o caminho, quiseram ter outras oportunidades profissionais. Uns foram para a vida privada, outros no serviço público”, completou.
Daniel também disse que os eleitores de Wanderson devem estar decepcionados com suas atitudes. O deputado o apoiou quando foi candidato à Câmara do Recife.
“Eu lamento apenas que ele cita as pessoas que estiveram no meu gabinete. Quem teve no meu gabinete, que foi assessor e recebeu inclusive o voto da maioria das pessoas que ele cita, foi o próprio Wanderson, que foi assessor nosso, construiu a sua eleição dentro do nosso grupo, com apoio nosso, explicito, e lamentavelmente toma essa atitude”, disse o parlamentar.
De acordo com o tucano, a ligação de Wanderson com ele na campanha eleitoral de 2012 era tão próxima, que até o slogan era igual.
“O material da campanha dele não tinha slogan e não tinha um tema central. O slogan dele era que estava junto com o projeto político apresentando por nós, por Daniel Coelho, pelo PSDB. Se ele mudou para exercer alguns meses de suplência da Câmara é uma decisão pessoal, que tem o direito de fazê-la. Se fizer uma nova eleição tem que se explicar eleitor”, relatou.

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