19 de mar. de 2016

Sileno cobra que DEM deixe cargos no Estado

                                   
Da Folha de Pernambuco
No mesmo dia em que o Democratas lançou a candidatura da deputada estadual Priscila Krause (DEM), o presidente do PSB de Pernambuco e secretário de Governo da Prefeitura do Recife, Sileno Guedes, rebateu que a legenda deveria entregar também os cargos que possui no Governo do Estado para “evitar constrangimento” ao governador Paulo Câmara (PSB).
Durante coletiva de imprensa, o presidente estadual do DEM, Mendonça Filho, adiantou que a agremiação deixará o comando da Secretaria de Desenvolvimento e Empreendedorismo do Recife, mas ponderou que a conjuntura seria diferente com o Palácio do Campo das Princesas, já que a legenda apoiou o chefe do Executivo estadual desde o primeiro momento.
“Só existe um PSB. Paulo Câmara só tem um candidato no Recife. A aliança tem que ser por inteiro, não existe meia aliança. Na minha opinião, eles devem entregar os cargos no Estado também para não haver constrangimento ao governador. O mesmo comportamento da prefeitura deve ser adotado no Estado”, destacou Sileno Guedes.
O DEM possui o comando do Lafepe no Governo do Estado. Nessa sexta-feira (18), a deputada estadual Priscila Krause (DEM) lançou sua pré-candidatura à Prefeitura do Recife, em evento realizado na sede estadual do Democratas. Na ocasião, estiveram presentes o deputado federal e presidente estadual do DEM, Mendonça Filho, o ex-governador de Pernambuco e pai da deputada, Gustavo Krause (DEM), além dos presidentes do PSDB e PV do Recife, André Regis e Carlos Augusto, também pré-candidato ao Executivo recifense.
A deputada fez um discurso defendendo sua crença na atividade política e falando da conduta que pretende adotar caso seja a candidata definitiva do partido na eleição majoritária.
“A primeira questão é reafirmar minha crença na atividade política como caminho para a solução pacífica e democrática dos conflitos sociais e, mais especificamente, do legítimo choque de interesses. Identifico no discurso antipolítico a senha do aventureiro com inclinações autoritárias (…). O que fazer? Primeiro, não fazer, como candidata, promessas miraculosas, irrealizáveis e frustrantes Segundo, com os pés no chã dizer ao povo que não se governa sozinho”, declarou.

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