Modo PSB de perseguir

Dona Dalva, mãe da vereadora Isabella de Roldão, desabafa em rede social e expõe as perseguições que sua família vem sofrendo por parte do governo de Paulo Câmara.

Segue:

"As pessoas tem o dom de me surpreender, quando são mais simples e a medida que precisam de um emprego o encantamento pra mim ainda é maior. Há dias conversava com meu marido da necessidade de um encontro com os comissionados da ARPE, foram levados por ele quando Eduardo o nomeou Presidente, estavam vindo da Secretaria onde ficaram por quatro anos com Roldão, pessoas competentes, trabalhadoras, disponíveis e acima de tudo amigas, sempre votaram em Eduardo e nos seus candidatos, como Lula, Dilma e o atual Prefeito mas por uma questão partidária o candidato a Governador seria Armando embora o nosso Presidente fosse Eduardo, de repente tudo mudou e Marina passou a ser a candidata, ficamos então numa sinuca de bico e fechamos com o partido que apoiou Dilma, começaram então a partir daí as perseguições do Prefeito em que nós votamos por indicação, com a nossa filha Isabella que é Vereadora de Recife e não precisou dele para se eleger, pessoas simples e necessitadas de Sto. Amaro perderam seus empregos de firmas terceirizadas e a nova política mostrava sua cara, perseguir o pequeno é fácil, tirar o pão da mesa de um pai de família é não temer os reveses da vida. Agora são os comissionados da ARPE, foram demitidos em janeiro mas como quem manda os nomes para serem nomeados pelo Governador é o Presidente, se esperava que o Governador os mantivessem até 30 de março já que Roldão encerra seu mandato no dia 2 de abril, no entanto ele escolheu o caminho da nova política e os comissionados trabalharam o mês de fevereiro e não receberam seus salários, são pais e mães de família mais uma vez prejudicados por quem tem o poder nas mãos. Preparei com carinho em nossa casa um almoço para Roldão esclarecer a situação dos comissionados, fui dormir tarde para que a feijoada ficasse pronta na hora esperada 12:30h, como não disponho de empregada me esmerei e deixei que naquele feijão além do sabor eles sentissem a nossa solidariedade e agradecimento pelo trabalho de cada um e de como eles foram importantes para que tudo desse certo. Meu marido me mostrou mais uma vez o quanto ele é superior a todo esse poder, emocionado esclareceu a situação de cada um e pediu desculpas por não poder resolver o problema dos salários, não dependia dele e aí senti com tristeza e desencanto que aquele homem bom, amigo e dedicado, honesto e trabalhador, que mesmo sem receber salário da ARPE mantém sua rotina de trabalho aos 79 anos, é tratado com desdém por quem ainda engatinha na vida política e recebeu um mandato sem nunca ter feito nada por quem necessita, não sabe o que é chegar o fim do mês e não ter o dinheiro para cumprir seus compromissos, estamos vivendo a nossa quaresma, vamos entregar os sofrimentos e decepções nas Mãos Ensanguentadas de Jesus, vamos acreditar que um dia tudo isso será passado, de cabeça erguida enfrentaremos os que se acham poderosos pois a nossa fronte só se inclina diante do Pai. Os nossos amigos comissionados resolveram que mesmo sem salário continuarão na ARPE até o dia 30 de março, estarão prestando solidariedade a Roldão, acredito na força da amizade e sei que a fé atravessa montanhas, ninguém será Prefeito nem Governador para sempre suas atitudes no entanto marcarão para sempre a vida das pessoas e eles serão lembrados pelas mesquinharias ou grandezas que praticarem, minha gratidão aos comissionados e Deus estará conosco quando todas as portas se fecharem a janela que ELE abrirá iluminará nossos caminhos e nossas vidas, não temam porque estamos em paz com nossa consciência."

Dalva Menezes dos Santos