Desde a morte de Eduardo Campos, o PSB local e nacional nunca mais souberam o que é unidade. O nacional se dividiu na Câmara na votação da PEC dos gastos. O ministro Fernando Filho deixou o cargo por um dia para arregimentar votos na bancada, mas 10 dos seus 32 membros não seguiram sua orientação. Com Eduardo Campos no comando, isto dificilmente ocorreria.
O partido teria marchado unido, ou para um lado ou para o outro. Vindo para a seara pernambucana, o PSB rachou em Petrolina e em Jaboatão no primeiro turno, e em Caruaru neste segundo. Teve candidato próprio, Jorge Gomes, na maior cidade do interior do Estado, mas agora no 2º turno se dividiu em três alas. Jorge e sua mulher, Laura, decidiram ficar neutros, o governador Paulo Câmara com Tony Gel (PMDB) e o ex-chefe da Casa Civil, Luciano Vasquez, com Raquel Lyra (PSDB). Com Eduardo Campos, vivo, isto também não aconteceria.
Inaldo Sampaio
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