O PSB reunirá sua direção na próxima terça-feira para decidir se participa ou não do futuro governo Michel Temer. A lógica indica participação por ter apoiado o impeachment de Dilma Rousseff. No entanto, o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Júlio defendem o apoio, “sem cargos”, ainda que não expliquem publicamente o significado desta tese. Soube-se ontem, todavia, o verdadeiro motivo pelo qual essa dupla de Pernambuco não quer o partido dentro do governo.
É que Temer reuniu-se recentemente com o presidente Carlos Siqueira e os líderes na Câmara (Fernando Filho) e no Senado (Antônio Carlos Valadares) e prometeu-lhes uma pasta para o partido. O senador Fernando Bezerra, que também participou da audiência, pleiteia o Ministério da Integração e sugere o nome do filho para ocupá-lo. Mas o governador e o prefeito não endossam essa indicação temendo que o senador se fortaleça para as eleições de 2018.
Inaldo Sampaio/Coluna Fogo Cruzado
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