8 de dez. de 2015

Sucessão 2016: PSDB leva eleição para 2º turno. Daniel lidera no eleitorado que forma opinião


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Recife (PE) – A menos de um ano das eleições municipais de 2016, o PSDB aparece como peça decisiva na sucessão do Recife de acordo com a primeira consulta realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) em parceria com o Jornal do Commercio, divulgada neste domingo (6).
O deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE)aparece com 12% das intenções de voto na pesquisa liderada pelo atual prefeito do Recife, Geraldo Júlio (25%). Os números revelam que a presença do tucano leva a disputa para o segundo turno e evita uma eleição polarizada entre o PSB do prefeito e um eventual candidato do PT.
Um dado relevante da consulta IPMN/Jornal do Commercio é a pontuação de Daniel Coelho entre os eleitores com nível superior, que são aqueles com forte poder de “formar opinião” no curso do processo eleitoral. O tucano obteve 30% das intenções de voto desse eleitorado, o maior entre os nomes indicados pela pesquisa.
“É muito importante a posição que a pesquisa aponta para as nossas intenções de voto no eleitorado de nível superior. A tendência é que esse eleitor vá formando a opinião dos demais e, à medida que o processo eleitoral se aprofunda, a tendência é que os indecisos, brancos e nulos diminuam e terá mais possibilidade de crescimento quem tem menos rejeição e está bem no formador de opinião. Os números são motivos de comemoração”, avaliou Daniel Coelho em entrevista à rádio CBN Recife nesta segunda-feira (07).
O tucano entende que uma pesquisa quantitativa – como a realizada pelo IPMN/JC – retrata o momento atual, cujo cenário ainda está distante daquele que será apresentado na fase eleitoral. Considera, entretanto, que chamam a atenção os fatos de a gestão obter uma avaliação negativa e de o prefeito Geraldo Júlio ainda não ter deslanchado num cenário em que nenhum integrante da oposição tenha ainda se colocado como candidato.
“A eleição aponta para o segundo turno e fica muito evidente que as chances de haver a presença de uma candidatura nossa nessa fase são muito grandes.  Mas temos que ter paciência porque falta exatamente um ano para a eleição e o eleitor só pensa realmente em quem vai votar quando chega o período eleitoral”, ressaltou.
A pesquisa IPMN/JC ouviu 816 eleitores entre os dias 30 de novembro e 1º de dezembro. O nível de confiança é de 95% e margem de erro de 3,5%.

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