A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, na
manhã desta segunda-feira (13), o balanço da Operação Chaminé, deflagrada na última sexta-feira (10/08), em que
foram presos um ex-vereador, um empresário, uma funcionária pública e outras
duas pessoas que serviam de “laranja” do esquema. Os cinco são suspeitos de
desviar R$ 700 mil dos cofres públicos da
Câmara Municipal do município de Paulista, localizado na Região Metropolitana
do Recife. A empresa, que é de fachada, mantém contratos com outros municípios,
e o prejuízo ao erário público pode chegar a R$ 5 milhões.
“Eram pessoas todas conhecidas. Eles colocavam três empresas para dar uma falsa sensação de concorrência. Falsificavam a assinatura e o carimbo do engenheiro para fraudar as licitações”, explicou o delegado que presidiu a investigação na Diretoria Integrada Metropolitana (DIM), Diego Pinheiro. A operação contou com a participação de 70 policiais e 10 mandatos de busca e apreensão nos municípios de Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Araçoiaba e Jaboatão dos Guararapes, resultando em cinco prisões preventivas. As prisões tem o prazo de cinco dias que encerra nesta terça-feira (14), mas o delegado adiantou que pedirá prorrogação da prisão temporária ou até de uma prisão preventiva de alguns dos envolvidos. Pela empresa ter contratos com outras Prefeituras, a Polícia Civil está investigando se há o envolvimento de outros funcionários públicos no esquema criminoso.
“Pela documentação que encontramos na casa do Monteiro e do Elias, pela grande quantidade de documentos falsificados, acreditamos que todas as licitações que eles participaram tenham sido fraudadas. Inclusive, no dia que realizamos a busca na casa do Elias, apreendemos a pasta dele e ele iria entregar uma documentação de habilitação e propostas para a Prefeitura de Camaragibe e São Lourenço da Mata, documentos esses que eram falsificados”, afirmou o delegado.
Operação Chaminé - Iniciada em abril de 2018, a investigação teve o objetivo de desarticular associação criminosa atuante na prática de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, uso de documentos falsos, peculato e lavagem de dinheiro no âmbito da Câmara de Vereadores de Paulista - PE. A Operação foi batizada de Chaminé em referência a cidade do Paulista, conhecida como cidade das chaminés.
Os investigados não souberam explicar as transações bancárias. Há indícios de que a conta de Lúcia Maria tenha sido utilizada para dissimular a origem dos valores da corrupção e do peculato. A conta da esposa de Mauro Monteiro, Francisca Maria Diniz Monteiro, também recebeu valores da conta da E.U.S. E Mauro Monteiro recebeu valores de um cheque de Lúcia Maria.
Estão presos preventivamente:
Iranildo Domício de Lima: Ex-Presidente da Câmara de Vereadores de Paulista, líder da quadrilha responsável por fraudar licitações da Câmara de Vereadores do Paulista, com auxílio de “Monteirinho”, Elias Ulisses, Lucia Maria e “Bebeto”, Iranildo teria recebido dinheiro dos empresários para favorecê-los nas licitações.
Elias Ulisses da Silva Elias: Empresário do ramo de construção civil. Ele teria dado dinheiro a Iranildo à época para que fosse favorecido nas licitações. Utilizou documentos públicos falsificados.
Lúcia Maria do Nascimento: Advogada e funcionária da Câmara de Vereadores de Paulista, foi diretora daquela casa e membro do conselho de licitação. Neste período, ajudou Iranildo, Elias e Monteirinho a fraudar licitações. Sua conta bancária foi utilizada para lavar o dinheiro da corrupção e do peculato.
Mauro Monteiro de Melo “Monteirinho”: Atua como um sócio oculto de Elias, utilizou a empresa de fachada com documentos falsos para fraudar licitações.
José Roberto Lima dos Santos Silva “Bebeto”: Atua como “laranja” de Iranildo. Possui uma empresa de fachada utilizada por Iranildo para fraudar licitações.
Outros municípios lesados - (Segundo fontes do site “Tome Conta” do TCE-PE, a empresa investigada recebeu R$ 4.955.230,56 em empenhos, por obras e serviços que foram licitados, entre câmara de vereadores e prefeituras das cidades de Igarassu, Abreu e Lima, Camaragibe, Paulista (Câmara de Vereadores), Vertente do Lério, Olinda, Itapissuma, João Alfredo, Gameleira, Ipojuca, Nazaré da Mata e Ribeirão. Há indícios de que em todas estas licitações foram utilizados documentos falsos.
Empresa de fachada - A E.U.S. recebeu um valor aproximado de R$5 milhões por obras e serviços licitados e realizados à Câmara de Vereadores de Paulista e Prefeituras das cidades de Igarassu, Abreu e Lima, Camaragibe, Vertente do Lério, Olinda, Itapissuma, João Alfredo, Gameleira, Nazaré da Mata e Ribeirão. De acordo com as investigações policiais, a empresa não possuía funcionário físico e no endereço de registro, havia um depósito de água mineral que tem como dono o filho de Elias Ulisses. “Verificamos que algumas obras foram feitas, como pintura, uma construção, mas outras não foram. A suspeita é de que esses valores que seriam para essas obras tenham sido desviados”, relatou o delegado.
“Eram pessoas todas conhecidas. Eles colocavam três empresas para dar uma falsa sensação de concorrência. Falsificavam a assinatura e o carimbo do engenheiro para fraudar as licitações”, explicou o delegado que presidiu a investigação na Diretoria Integrada Metropolitana (DIM), Diego Pinheiro. A operação contou com a participação de 70 policiais e 10 mandatos de busca e apreensão nos municípios de Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Araçoiaba e Jaboatão dos Guararapes, resultando em cinco prisões preventivas. As prisões tem o prazo de cinco dias que encerra nesta terça-feira (14), mas o delegado adiantou que pedirá prorrogação da prisão temporária ou até de uma prisão preventiva de alguns dos envolvidos. Pela empresa ter contratos com outras Prefeituras, a Polícia Civil está investigando se há o envolvimento de outros funcionários públicos no esquema criminoso.
“Pela documentação que encontramos na casa do Monteiro e do Elias, pela grande quantidade de documentos falsificados, acreditamos que todas as licitações que eles participaram tenham sido fraudadas. Inclusive, no dia que realizamos a busca na casa do Elias, apreendemos a pasta dele e ele iria entregar uma documentação de habilitação e propostas para a Prefeitura de Camaragibe e São Lourenço da Mata, documentos esses que eram falsificados”, afirmou o delegado.
Operação Chaminé - Iniciada em abril de 2018, a investigação teve o objetivo de desarticular associação criminosa atuante na prática de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, uso de documentos falsos, peculato e lavagem de dinheiro no âmbito da Câmara de Vereadores de Paulista - PE. A Operação foi batizada de Chaminé em referência a cidade do Paulista, conhecida como cidade das chaminés.
Os investigados não souberam explicar as transações bancárias. Há indícios de que a conta de Lúcia Maria tenha sido utilizada para dissimular a origem dos valores da corrupção e do peculato. A conta da esposa de Mauro Monteiro, Francisca Maria Diniz Monteiro, também recebeu valores da conta da E.U.S. E Mauro Monteiro recebeu valores de um cheque de Lúcia Maria.
Estão presos preventivamente:
Iranildo Domício de Lima: Ex-Presidente da Câmara de Vereadores de Paulista, líder da quadrilha responsável por fraudar licitações da Câmara de Vereadores do Paulista, com auxílio de “Monteirinho”, Elias Ulisses, Lucia Maria e “Bebeto”, Iranildo teria recebido dinheiro dos empresários para favorecê-los nas licitações.
Elias Ulisses da Silva Elias: Empresário do ramo de construção civil. Ele teria dado dinheiro a Iranildo à época para que fosse favorecido nas licitações. Utilizou documentos públicos falsificados.
Lúcia Maria do Nascimento: Advogada e funcionária da Câmara de Vereadores de Paulista, foi diretora daquela casa e membro do conselho de licitação. Neste período, ajudou Iranildo, Elias e Monteirinho a fraudar licitações. Sua conta bancária foi utilizada para lavar o dinheiro da corrupção e do peculato.
Mauro Monteiro de Melo “Monteirinho”: Atua como um sócio oculto de Elias, utilizou a empresa de fachada com documentos falsos para fraudar licitações.
José Roberto Lima dos Santos Silva “Bebeto”: Atua como “laranja” de Iranildo. Possui uma empresa de fachada utilizada por Iranildo para fraudar licitações.
Outros municípios lesados - (Segundo fontes do site “Tome Conta” do TCE-PE, a empresa investigada recebeu R$ 4.955.230,56 em empenhos, por obras e serviços que foram licitados, entre câmara de vereadores e prefeituras das cidades de Igarassu, Abreu e Lima, Camaragibe, Paulista (Câmara de Vereadores), Vertente do Lério, Olinda, Itapissuma, João Alfredo, Gameleira, Ipojuca, Nazaré da Mata e Ribeirão. Há indícios de que em todas estas licitações foram utilizados documentos falsos.
Empresa de fachada - A E.U.S. recebeu um valor aproximado de R$5 milhões por obras e serviços licitados e realizados à Câmara de Vereadores de Paulista e Prefeituras das cidades de Igarassu, Abreu e Lima, Camaragibe, Vertente do Lério, Olinda, Itapissuma, João Alfredo, Gameleira, Nazaré da Mata e Ribeirão. De acordo com as investigações policiais, a empresa não possuía funcionário físico e no endereço de registro, havia um depósito de água mineral que tem como dono o filho de Elias Ulisses. “Verificamos que algumas obras foram feitas, como pintura, uma construção, mas outras não foram. A suspeita é de que esses valores que seriam para essas obras tenham sido desviados”, relatou o delegado.
Uma terceira empresa também estava presente nos documentos, a Andrade
Construções & Serviços, que tem como donas Francisca Maria Diniz e Mariana
Diniz, esposa e filha, respectivamente, de Mauro Monteiro. As duas, em
depoimento à Polícia, afirmaram ter conhecimento da empresa estar no nome
delas, mas negam qualquer envolvimento no esquema criminoso. A polícia está
investigando se há ou não a participação das duas, mas já foi constatado que a
conta bancária de Francisca Diniz também recebeu valores da E.U.S.
Fonte: Folha de Pernambuco
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