31 de jul. de 2015

Recife, uma cidade abandonada e esburacada.



A sensação que tive ao sair de casa nas últimas semanas é a de abandono e descaso. Os jornais não param de noticiar o tamanho do caos que está a nossa cidade. Até a próxima semana, todos os nossos jovens terão voltado as aulas. Mais de 200 mil carros transitando novamente em uma cidade sem estrutura. Temos um dos piores trânsitos do país e, o que já é um caos, ficará ainda pior. Vale lembrar que a gestão atual nos fez o favor de não entregar ao Governo Federal o Plano Diretor de Mobilidade Urbana. Continuaremos sem recursos até que as exigências sejam atendidas. É praxe dessa gestão não entregar os documentos necessários para o crescimento da cidade e empurrá-los goela a baixo para serem votados na calada da noite.

Árvores vêm sendo derrubadas sem planejamento, buracos que impedem a passagem dos pedestres, a cidade sem manutenção. Nunca vi tanto buraco nas ruas! E as calçadas? Existe calçada no Recife?

São denúncias de todos os lados, pessoas morrendo eletrocutadas, passarelas sem condições de uso,

O túnel da Abolição, que tanto falamos, é uma vergonha plantada diante dos nossos olhos. Os nossos casarios históricos completamente esquecidos, Recife entregue e sendo vendida a preço de banana.

O Recife que a gente quer clama por uma avaliação séria e honesta do que realmente está acontecendo por aqui. Não queremos uma cidade apenas pra turistas, que fica bonitinha nas propagandas do horário nobre.

Vereadora Isabella de Roldão

Paulo Câmara prega "ajuda mútua" após audiência com a presidente Dilma Rousseff




Do JC Online

Assim como os demais governadores do País, Paulo Câmara (PSB) retornou do encontro com a presidente Dilma Rousseff (PT) sem respostas concretas para as demandas que apresentou na reunião desta quinta-feira (30) em Brasília. Após o encontro, o socialista não deixou transparecer frustração com a falta de um retorno objetivo do governo federal, mas cobrou mais disposição para o diálogo por parte da petista e de sua equipe.

“Os governadores vão ajudar, mas temos que ser ouvidos. A presidente se comprometeu em fazer uma sistemática de reuniões, ou setorista ou com todos, ou individuais. A gente espera que daqui para frente a cooperação mútua seja cada vez mais presente. A crise fiscal caminha com a crise política. É fundamental estarmos cada vez mais juntos”, falou.



De acordo com  Paulo Câmara, os governadores presentes ao encontro com a presidente se mostraram “solidários” e se colocaram à disposição para ajudar o Brasil. O socialista espera que essa solidariedade seja uma via de mão dupla. “É importante destravar os investimentos,  dialogarmos mais. Queremos ajudar. Ela vai buscar atender os pleitos dentro de uma visão federativa”, disse.

O pedido da presidente para que os governadores atuem junto a suas bancadas na Câmara Federal e no Congresso para facilitar a aprovação de alguns projetos será acatado por Paulo. “Temos uma série de pautas que afetam  Estados e municípios e não apenas a União. Como gestores temos que conversar com a bancada, mostrar que quem for oposição ao governo federal não pode ser oposição contra o Brasil. Alguns projetos precisam ser melhor trabalhados”, afirmou.

26 de jul. de 2015

Presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez são levados para presídio

      Marcelo Odebrecht e outros executivos foram transferidos para o Complexo Médico-Penal. Foto: Félix R/Futura        Press

Os oito presos da 14ª fase da Operação Lava Jato, entre eles os presidentes das construtoras Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, e Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, foram transferidos na manhã deste sábado 25, por volta das 10h, para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

O juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, determinou a transferência atendendo pedido da Polícia Federal. O pedido de transferência dos 8 presos da Operação Erga Omnes, como foi batizada a 14ª fase da Lava jato, seria porque o espaço da custódia da superintendência da PF, em Curitiba, é pequeno.
No Complexo, para onde foram levados os executivos na manhã deste sábado, não há chuveiro individual, ou seja, o banho é coletivo. E o vaso sanitário é o chamado ‘boi’, um buraco no chão – o preso tem de ficar de cócoras, sentado sobre os calcanhares.

O Estadão


PMDB: O poder por trás do trono



Nas três décadas desde a restauração da democracia no Brasil, o Partido centrista do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) tem sido raramente fora do poder. Os dois presidentes sem ministros do PMDB em seus armários tinha motivos para se arrepender.Um deles foi acusado com a ajuda do partido. Outra foi humilhado por um comprador de votação precipitada-escândalo, muitos reckon congressional, por sua dependência de pequenos partidos de aluguel. Uma máxima da política brasileira é que "ninguém governa sem o PMDB."

Governar com ele não é nenhum piquenique, tampouco. O PMDB é uma parte indispensável da coalizão liderada por Dilma Rousseff, que pertence ao Partido dos Trabalhadores, de esquerda (PT). Seu vice-presidente, Michel Temer, é o presidente do PMDB; os presidentes das duas casas do Congresso são membros. Eles têm sido aliados rabugento. Dilma tem sido assolada por uma economia em queda, inflação elevada e um enorme escândalo de corrupção na Petrobras, a companhia estatal de petróleo. O PMDB foi torturado pelo enfraquecimento austeridade fiscal, a base de sua política econômica, e juntando-se os partidos de oposição no impeachment ameaçador.  


Em 17 de julho Eduardo Cunha, o presidente da câmara baixa do Congresso, anunciou que iria desertar para a oposição (sem sair do PMDB). Esta foi uma resposta furiosa de acusações, feitas em tribunal por um lobista, que em 2011 o Sr. Cunha havia exigido um suborno US $ 5 milhões em troca de apoio à legislação útil para alguns dos fornecedores da Petrobras. Ele nega isso. 


É a pessoa, não o partido, que está abandonando a coalizão, o PMDB foi rápido em declarar. Ainda assim, a saída do senhor deputado Cunha é uma preocupação para o presidente. Na semana passada, veio a notícia de que a polícia está investigando seu antecessor e mentor político, Luiz Inácio Lula da Silva, para possível tráfico de influência em nome de empresas de construção. Ele nega a acusação. Esse é mais um golpe para o PT agredidas. Dilma precisa do PMDB mais do que nunca, se ela é sobreviver até o fim de seu mandato em 2018. Cada vez mais, ele está executando o show.



Leia mais: http://www.economist.com

25 de jul. de 2015

Sílvio Costa: "Ninguém vai tirar a presidente"




Por Franco Benites

Os caminhos políticos do ex-senador Ney Maranhão e do deputado federal Silvio Costa (PSC) não se cruzaram no Congresso Nacional. Enquanto o primeiro se destacava no início da década de 1990 na defesa do então presidente Collor, hoje senador pelo PTB, o segundo iniciava a carreira política como vereador do Recife pelo modesto PMN. Vice-líder do governo Dilma Rousseff (PT) na Câmara Federal, Silvio é hoje, em parte, o que Ney foi no passado: um político que tem atraído os holofotes na defesa de uma gestão presidencial  assombrada pelo fantasma do impeachment.

Ney Maranhão defendeu Collor  mesmo com a aprovação do impeachment na Câmara Federal. “A minha posição é a mesma. Agiria da mesma forma”, garante. Hoje com 88 anos e assessor especial de Collor no Senado, ele analisa a postura de Silvio Costa.  “Ninguém melhor do que ele para fazer a defesa. Ele é o que eu fui: o chefe da tropa de choque do presidente com muita honra”, diz.

Para Silvio, Dilma não tem o que temer. “A oposição sabe que não há motivo para impeachment. Defendo um governo em que acredito,  uma mulher decente e digna. Faço isso com paixão. Ninguém vai tirar a presidente Dilma. Ela apareceu com 7,7% nas pesquisas, mas o PT tem base social. Manda mexer com a presidente que esses 7,7% vão às ruas ”, declara.

Silvio não deve parar por aí. “ Tenho 22 anos de vida pública limpa e isso incomoda os caras. Quando a presidente me convidou (para ser vice-líder do governo), sabia do meu perfil”, pontua.


Após derrotas, PT tenta se recompor no Recife





Apesar do momento de incerteza na política nacional, o PT de Pernambuco já começa a se movimentar de olho nas eleições de 2016. O principal desafio é recuperar a legenda das derrotas de 2012 e 2014, o que passa por uma reestruturação no Recife, que o partido comandou por 12 anos. No PT, os nomes do ex-prefeito João Paulo e do ex-coordenador do Mais Médicos Mozart Sales são lembrados como opções para disputar a prefeitura. A disposição interna, porém, é evitar embates como o de 2012.

Para o senador Humberto Costa, João Paulo é o candidato natural do PT. “Ele tem nome, tradição e experiência administrativa. Numa eventual disputa, tem mais peso”, justifica. João Paulo governou o Recife entre 2000 e 2008, mas perdeu a eleição para o Senado no ano passado. Além disso, o petista teve as contas de 2006 e 2008 julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas, o que pode torna-lo inelegível se os recursos forem negados.

Até o final do ano, o PT deve realizar atos nas regionais do Recife para mobilizar a militância. O partido deve aproveitar as agendas para defender o próprio legado e fazer o contraponto com a gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB).

Fonte: JC Online

23 de jul. de 2015

Marília Arraes compara gestão Geraldo Julio à "pior extirpe da direita"


             Foto de divulgação


Ainda falta mais de um ano para as eleições municipais de 2016, mas não há trégua da oposição ao governo municipal mesmo durante o recesso na Câmara de Vereadores do Recife. Nesta quarta-feira (22), a vereadora Marília Arraes (PSB), que entrou de licença maternidade em maio,  acusou o prefeito Geraldo Julio (PSB) de estender os contratos temporários da Prefeitura para obter benefícios eleitorais. "A gente via a pior extirpe da direita fazendo isso e agora a gente está vendo um governo que entrou na eleição se dizendo progressista tendo atitudes da direita mais ferrenha dos piores anos que a gente já viveu na política", declarou.

De acordo com a vereadora, Geraldo Julio quer "formar um exército de cabos eleitorais financiados com dinheiro público". A socialista coloca as eleições de 2016 como razão direta pelas ações do prefeito. "É um descaramento, na minha opinião, em um ano pré-eleitoral, chegar e tentar a prorrogação de contrato temporário. Se você pegar a lista de suplentes, pode ver a quantidade de suplentes que estão em cargos comissionados da prefeitura. E isso a gente não sabe os parentes de outros suplentes e de vereadores. Isso é escárnio", falou.

Apesar de Marília Arraes e Geraldo Julio serem do mesmo partido, a vereadora está distante da cúpula da legenda. No ano passado, inclusive, ela fez campanha para o hoje ministro Armando Monteiro (PTB) contra Paulo Câmara (PSB), que terminou eleito governador de Pernambuco. A socialista tem até setembro para trocar de partido e sabe que precisará mudar de legenda para disputar as eleições de 2016. "Pelo PSB, já disseram que não teria a legenda. Até porque não tenho condições de fazer campanha para Geraldo Julio", falou.


Fonte:JC Online