24 de dez. de 2014

PETROLINA: JULIO LOSSIO ENTREGA DOIS HABITACIONAIS


O prefeito Julio Lossio (PMDB-PE) junto com o secretário de Habitação, Ednaldo Lima, entregou na manhã de ontem (23) à população de Petrolina, dois habitacionais que foram construídos em parceria com o Programa Minha Casa Minha Vida do governo federal. O Monsenhor Bernardino com 1.444 e o Nova Petrolina com 1.200 apartamentos. Todos os cômodos têm pisos cerâmicos e, 43 destes imóveis são adaptados às necessidades  de  pessoas com deficiências físicas. As famílias contempladas terão acesso à creches, escolas ,UBSs , Centro de Educação Infantil e a um Centro de Referência em Assistência Social. Prestigiaram o evento políticos, lideranças locais e, sobretudo a população agradecida.

FERNANDO BEZERRA TEM QUE DEVOLVER 5,1 MILHÕES A PERNAMBUCO


O senador eleito por Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB),  foi notificado pelo Tribunal de Contas do Estado a pagar R$ 5,1 milhões aos cofres do governo estadual pelo prejuízo que o Porto de Suape obteve quando ele era o presidente da instituição. Entre 2007 e 2008, Suape fez uma doação de areia a empresas que faziam o serviço de aterro na área do porto. O senador tem 30 dias para apresentar a defesa.

Fonte: Pinga Fogo (JC)



23 de dez. de 2014

EX GOVERNADOR DE PERNAMBUCO APOSENTA-SE DEPOIS DE MORTO



Família de Eduardo Campos receberá pensão da Câmara dos Deputados

A partir de agosto de 2015, a viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, e três dos cinco filhos do casal vão receber pensões da Câmara dos Deputados. A decisão foi publicada na última segunda-feira (22), no Diário Oficial da União(DOU).


Pela decisão, Renata receberá uma pensão vitalícia equivalente à metade do salário recebido por Campos, enquanto os filhos receberão, cada um, o equivalente a 10%, a título de pensão temporária. A publicação no DOU não deixa claro qual será o valor exato a ser recebido, mas se o benefício for calculado em cima do reajuste aprovado recentemente, que eleva o salário dos deputados federais para R$ 33,7 mil, Renata deve receber R$ 16,8 mil mensais. Já os filhos receberiam R$ 3,3mil, cada um.

Campos, que faleceu em agosto deste ano, deixou a Câmara dos Deputados há quase oito anos, quando assumiu o governo. O professor da Fundação Dom Cabral e especialista em direito constitucional, Cláudio Pinho, deixa claro que o benefício a ser recebido pela família do ex-político não se trata de um caso exclusivo e afirmou que a decisão é totalmente legal. "Qualquer deputado com, no mínimo, dois mandatos, faz jus à aposentadoria", disse. Campos cumpriu três mandatos consecutivos em Brasília - de 1994 a 2006.

O benefício só será concedido a partir de agosto porque, pela legislação, a família tem direito aos proventos somente a partir da data em que o parlamentar completaria 50 anos (idade mínima para um deputado se aposentar).

Além de Renata, a viúva do ex-deputado Pedro Valadares, Chrystine Valadares, também receberá o benefício. O parlamentar era uma das seis pessoas que estavam a bordo da aeronave que transportava Eduardo Campos.


Fonte: Diário de Pernambuco

JOÃO LYRA: PRONTO PARA SAIR DO PSB


A entrevista do governador João Lyra repercutiu no PSB fortemente. Para um núcleo prestigiado dentro do partido, Lyra se equivoca quando avalia que o seus nove meses de gestão foram uma continuidade dos sete anos e três meses de Eduardo Campos. Na realidade, de acordo com esse grupo, Lyra promoveu uma espécie de desconstrução da imagem de Eduardo e da própria sigla ao não administrar com o mesmo entusiasmo do ex-governador. Muito pelo contrário, Lyra teria promovido um governo “café com leite” para desacelerar o ritmo que vinha sendo operado por Eduardo.

De fato, faltou energia para João Lyra concluir projetos e até inaugurar obras prontas. Na campanha, o governador se comportou como magistrado, mas o PSB queria que ele tivesse feito a diferença e entrado com tudo na campanha de Paulo Câmara a governador. O que não ocorreu.


Na entrevista que concedeu à imprensa, publicada no domingo (21), João Lyra afirmou que o seu governo foi de continuidade ao de Eduardo. Não revelou, porém, que pensou em não assumir por discordar de diversas ações tomadas pelo ex-governador e pela equipe mais próxima dele. Terminou atendendo a apelos da família e auxiliares.

Após o desabafo, o governador sinaliza que está arrumando as malas para sair do PSB. As mágoas são maiores do que as alegrias. O que pode retardar esse projeto é a viabilidade da candidatura de Raquel Lyra à Prefeitura de Caruaru em 2016.


Fonte: Pinga Fogo (JC)

PETROBRAS: SOB A ORDEM JURÍDICA DOS ESTADOS UNIDOS?


Por José Carlos de Assis

Somos um país que se contenta com aparências. Quando o Governo Fernando Henrique decidiu colocar a Petrobrás sob a ordem jurídica americana, nos anos 90, não nos demos conta de que era irrelevante mudar o nome de Petrobrás para Petrobrax, ou para Petrobras sem o acento no a, como acabou prevalecendo. O que muitos não perceberam é que, por trás da troca de nomes para "facilitar" a internacionalização da empresa via lançamento de ações na Bolsa de Nova Iorque, havia a inevitável consequência de mudança de soberania sob a qual a empresa passaria a atuar.

Agora essas consequências estão aí. A Petrobras, uma empresa de economia mista sob controle do Estado brasileiro, está sob investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos por conta do escândalo Paulo Roberto. Se os economistas que internacionalizaram a Petrobras acham que também isso é irrelevante, atentem-se para o que aconteceu com o pagamento pela Argentina dos credores de sua dívida externa renegociada. O acordo foi questionado porque os títulos haviam sido registrados em Nova Iorque. Os juízes norte-americanos se acham donos do mundo. Não há ordem superior à deles. Fazem o que querem, sem medir consequências sociais e econômicas, ou com relação a soberania.

Se o Departamento de Justiça norte-americano identificar como irregularidades de mercado, reais ou inventadas, certos procedimentos da diretoria da Petrobras, poderá propor multas da ordem de bilhões de dólares, abalando a situação econômico-financeira da empresa. Para se ter uma ideia, Citigroup e Bank America se submeteram, cada um, a multas de 20 bilhões de dólares por conta de fraudes no mercado de títulos imobiliários no contexto da crise financeira. No caso da Petrobras, acionistas individuais que se sintam lesados também terão cobertura da SEC, a agência de regulação, para propor ações judiciais, entupindo a capacidade de resposta da empresa que terá de manter um batalhão de advogados em Nova Iorque.


Se antes havia dúvida quanto aos riscos, a situação atual, que qualquer advogado razoável poderia prever, revela friamente que a internacionalização da Petrobras foi um crime de lesa-pátria. Não se diga que era imprevisível. Houve muitos protestos, interpretados na época como estatizantes e anacrônicos. O resultado agora é que a "causa" da Petrobras está nas mãos de uma Justiça discricionária, privatista, anti-setor público, regulada pelo princípio do Direito consuetudinário, não do Direito positivo, e que se arvora, não raro, prerrogativas de extraterritorialidade. Uma Justiça desse tipo pode tentar quebrar a Petrobras em nome dos interesses do acionista minoritário americano, e da ideologia neoliberal anti-Estado.


Objetivamente, temos como fato concreto, ainda a ser definitivamente apurado, fraudes bilionárias articuladas por um diretor bandido em favor de si mesmo e de alguns partidos políticos por ele mencionados, mas por enquanto sem provas. Consideremos que todas as acusações sejam verdadeiras. A Petrobrás é vítima, não autora do crime. Ela seria implicitamente conivente, como foi o caso do Bank of America e do Citigroup, se decidisse acobertá-lo com o pagamento de multa para se livrar do processo criminal. Não é o caso da Petrobras, que não fez nenhum movimento para acobertar do crime seu ex-diretor. Contudo, uma Justiça privatista pode torcer os fatos. Seria melhor não estar subordinado a ela. Para isso, talvez teremos que comprar as ações da internacionalização de volta ao custo de um valor substancial de nossas reservas internacionais.



CID GOMES NA EDUCAÇÃO







O Ministério da Educação deve ficar com Cid Gomes. Essa é uma péssima notícia para os petistas, que perderam o comando da pasta; é dado como certo que a área ficará com o governador do Ceará, que é do Pros; PT tenta agora manter os cargos de segundo escalão.

Da Coluna do Ilimar Franco