2 de nov. de 2016

LIXO NO MANGUEZAL




O Canal de Santa Cruz possui uma rica biodiversidade aliada a uma enorme área verde que engradece a paisagem do litoral norte pernambucano. Entretanto o vasto manguezal da região vem sendo utilizado como deposito de lixo e uma infinidade de especies estar ameaçada pela poluição. As pessoas ainda não aprenderam a respeitar o meio ambiente e estabelecer uma convivência pacifica.
 
Fernando Melo - Professor e ambientalista

VEJA COMO FICOU O MENINO QUE FUMAVA MAIS DE 40 CIGARROS POR DIA

Este menino que segura um cigarro enquanto mantém suas mãos sobre o volante de um caminhão parece uma paródia de um motorista da idade média. No entanto, é uma criança de verdade e o que se esconde por trás desta imagem muito, muito preocupante. O cigarro que se pode ver na mão da criança não é um brinquedo, chocolate, nem qualquer outra imitação. Trata-se de um cigarro de verdade e de um menino fumante de verdade.
Ardi Rizal é um menino nascido numa pequena cidade nas Filipinas e que ficou conhecido devido ao seu grande vício em cigarros desde 2010 quando o mesmo chegava a 40 cigarros diários.
Recebeu seu primeiro cigarro aos 18 meses por seu pai e nem ele nem ninguém poderia prever o calvário que se formaria na família inteira devido ao vício de Ardi.
A medida com que a notícia se espalhou, o menino passou a ser assunto de muitas associações que lutam pelos direitos da criança. O governo também se interessou por Ardi e, de repente, se enxergou um sério problema presente naquela região que até então não era tratado à altura. Infelizmente, nas Filipinas é frequente a existência de menores que fumam.
Segundo os dados da Agência Central de Estatísticas, 25% das crianças entre 3 e 15 anos daquela região fazem uso do cigarro, dos quais 3,2% são fumantes ativos. O caso de Ardi é um caso extremo, mas que mostra um problema geral da população daquela área.
Depois de alguns anos e muito esforço pela parte da mãe de Ardi e até mesmo do governo (que prometeu comprar um carro para a família se Ardi parasse de fumar), o menino conseguiu deixar de fumar, mas não sem consequências.
Com o passar do tempo, Ardi conseguiu vencer seu hábito horrível, mas ainda não estava livre do vício. O menino vagou de uma dependência para outra igualmente perigosa: comidas gordurosas. Ardi passou por sessões de terapia para tratar sua dependência de fumar 40 cigarros por dia para levar a vida de uma criança normal.
Durante sua reabilitação, psiquiatras aconselharam a mãe de Ardi a deixá-lo ocupado com vários jogos e entretenimentos para manter sua mente distante das ideias de fumar ou comer.
“Muitas pessoas lhe ofereciam cigarros, mas Ardi dizia não”, disse sua mãe. “Ardi disse que gosta de seu terapeuta e que ficaria muito triste em voltar a fumar e se machucar novamente”.
Mas, felizmente, Ardi se mostrou uma criança com muita força de vontade. Com o passar do tempo, também conseguiu vencer a vontade de comer alimentos gordurosos. Agora é uma pessoa livre dos cigarros, que se alimenta de forma saudável e os resultados são claramente visíveis na fotografia abaixo. Agora ele está mais feliz e mais saudável do que nunca.
Fonte: SulBahiaNews

MAIS DE SEIS MIL SEGURADOS DO AUXÍLIO-DOENÇA COM BENEFÍCIOS EM RISCO



Do Extra OnLine

Os 6.500 segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que foram convocados para a revisão do auxílio-doença através de edital publicado no Diário Oficial da União (DOU), mas não passaram pela perícia, terão os benefícios suspensos. Conforme informado no documento, publicado na quinta-feira da semana passada, os beneficiários tiveram cinco dias corridos, que venceram ontem, para tomar conhecimento da data do reexame através da central de atendimento 135.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS), os segurados foram convocados pela publicação oficial, pois não foram encontrados pela carta, que começou a ser enviada pelo INSS no começo de setembro. No Estado do Rio, 255 segurados foram chamados para comparecer à perícia do pente-fino pelo edital. Segundo a pasta, outros editais deverão ser publicados, à medida que os segurados que se enquadram na revisão não comparecerem à perícia médica em um dos postos do órgão. A previsão é de que uma nova convocação seja feita até o fim deste mês. Após esta etapa, a convocação será feita através de mensagens em extratos bancários.
Com o pagamento suspenso, a única maneira de restabelecer o recebimento é através do agendamento da perícia. Segundo a Previdência Social, o resultado sai em até um dia. O segurado pode conferir a situação através do 135 ou na internet, no site www.inss.gov.br, clicando no link “Consulta de situação de benefício” e, em seguida,“Resultado de perícia”.
A Previdência tem, hoje, 840 mil auxílios-doença e três milhões de aposentadorias por invalidez pagas há mais de 24 meses. A convocação para atestar a necessidade do benefício é uma tentativa de reduzir os gastos com a folha de pagamentos de benefícios. O governo espera suspender 5% das aposentadorias por invalidez e 30% dos auxílios-doença, com economia de R$ 6,3 bilhões em dois anos.

SAIBA PORQUE A NIMESULIDA FOI SUSPENSA E PROIBIDA EM DIVERSOS PAÍSES

A Nimesulida é um remédio largamente utilizado para aliviar diversas dores, como dor de garganta, cólicas menstruais, dores na coluna, dor de ouvido, dor de dente, entre outras. Ela geralmente vem na forma de comprimidos, mas há ainda uma versão em gel, que pode ser consumida para diminuir a dor em tendões, ligamentos, articulações e músculos, principalmente em casos de traumas.
No Brasil, esse medicamento é amplamente produzido e vendido, além de obviamente prescrito por um grande contingente de médicos, seja da rede pública ou privada de saúde. No entanto, à despeito do que acontece no Brasil, múltiplos países no mundo já proibiram a produção e comercialização dele.
O fator que tem provocado a suspensão e proibição da Nimesulida em diversos lugares do mundo é os problemas hepáticos que ela ocasiona nos pacientes. Há alguns anos foram relatados 6 casos de pacientes que tiveram insuficiência hepática severa e por conta disso foram obrigados a fazer um transplante de fígado.
Alguns estudos apontam que esse quadro foi vertiginosamente agravado por conta do consumo da Nimesulida. Se o paciente já possuir algum problema hepático, ele é agrado; se ele não possuir, pode acabar desenvolvendo a qualquer momento o problema por conta da medicação, se houver um uso frequente e prolongado do mesmo.
Esses efeitos adversos graves no fígado dos pacientes têm preocupado demais os órgãos de saúde. Por conta disso, eles recomendaram que se evite o consumo desse medicamento, principalmente se ele for usado de forma crônica e ininterrupta. Diversos países da Europa já proibiram por completo a circulação dessa medicação.

JOVEM REMOVE A PELE DO ROSTO PARA RETIRAR UMA TATUAGEM



As vezes o amor é tão grande que os casais pensam que vai durar para todo o sempre. Daí, surge a ideia de deixar isso marcado no corpo, através de uma tatuagem. Mas, aí chega o dia em que o eterno não vai mais durar pra sempre, então, o que fazer? Já foram criadas diversas técnicas de remoção de tatuagens mas, um jovem australiano foi mais longe: simplesmente mandou remover  toda a pele do rosto onde havia uma tatuagem com referência à sua ex.

Você não leu errado! Ele literalmente tirou a parte da pele da testa onde estava a tatuagem, fazendo com que sumisse completamente. Mas, o procedimento ao qual ele se submeteu foi bastante dolorido. O tempo de recuperação total, somará cerca de cinco semanas.

Fonte: Uol Notícias

1 de nov. de 2016

O PSDB SAI TURBINADO PARA DISPUTA DE 2018

O PSDB sai das eleições municipais turbinado para a disputa presidencial de 2018. O segundo turno reforçou o que a primeira etapa havia revelado: o eleitor identificou nos tucanos a antítese do PT, o grande fiasco do pleito de 2016. O PSDB conquistou 14 cidades somente neste segundo turno. No total, ficou com sete capitais. Colocou a sua bandeira, inclusive, em áreas tradicionalmente comandadas pelo PT, como São Bernardo do Campo. Além disso, efeito Dória-Alckmin se espalhou pelo interior de São Paulo, credenciando o nome do governador de SP para a próxima disputa presidencial.
Na esteira da chamada ¿onda azul¿, as eleições 2016 também mostram uma guinada do eleitor à direita. Uma tendência que já se revelava na escolha do Congresso em 2014 veio com tudo no primeiro pleito pós-impeachment. A vitória de Marcelo Crivella (PRB) no Rio, sobre Marcelo Freixo (PSOL) é um exemplo. Mas por várias cidades ganharam espaço os discursos de candidatos mais conservadores, não só nos costumes, mas na política econômica. Diante da falta de recursos, a defesa das concessões e privatizações foi usada sem medo. Neste caso, o fim do preconceito envolvendo parcerias com o setor privado é um avanço.
Essa eleição teve um modelo básico de candidatos. Na maioria dos casos, convenceu quem se vendeu como gestor e antipolítico. Até candidatos conhecidos usaram a embalagem do novo e do administrador para chegar ao coração do eleitor cansado de promessas. Uma fadiga que se revelou de maneira assustadora no alto índice de brancos, nulos e abstenções. Vencedores e derrotados precisam avaliar com esmero o recado de quem não quis escolher um prefeito. Há um desencanto geral, prova de que essa política que desfilou na campanha de 2016 também não agrada.
Aécio se enfraquece para 2018
A vitória do ex-presidente do Atlético-MG, o empresário Alexandre Kalil (PHS, foto), em Belo Horizonte tem reflexos na cena nacional para 2018. O resultado é uma dura derrota para o senador Aécio Neves (PSDB), que não conseguiu emplacar o seu candidato e colega de partido João Leite, ex-goleiro do Atlético. Aécio, que conquistou 51 milhões de votos à presidência em 2014, sai cambaleante. Não mostrou força política na própria terra, está na mira da Lava-Jato e foi incapaz de se firmar como liderança contra o então governo do PT. Aécio vai enfrentar nos próximos meses o governador Geraldo Alckmin na queda de braço pelo comando da máquina partidária.
Às vésperas da eleição, o senador reclamou que o PT fez campanha por baixo dos panos para o PHS, o que de fato ocorreu. Kalil entrou na onda do momento, de se apresentar como um empresário e antipolítico. Nem a polêmica frase ¿roubo, mas não peço propina¿, o tirou do páreo.
- Nada de coxinha, nem de mortadela. Agora é quibe! – avisou, ontem, o novo prefeito de BH.

APOSENTADOS QUE CONQUISTARAM REVISÃO DE VENCIMENTOS DEVEM SE PREPARAR PARA REDUÇÃO

(foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press )

Do Estado de Minas

Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) barrou na quarta-feira a desaposentação, milhares de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que conseguiram na Justiça o direito de revisar o valor da aposentadoria – por terem voltado a trabalhar e a contribuir com o sistema previdenciário –, aguardam pelos próximos esclarecimentos da Corte. Ao mesmo tempo, o INSS se prepara para cobrar a devolução dos valores. Especialistas acreditam que a medida não seja viável e que pode não ser aprovada. No entanto, alertam para o fato de que os aposentados precisam se prevenir, já que a redução do benefício ao patamar anterior deve, de fato, ocorrer.

A notícia poderá representar queda considerável na renda proveniente da aposentadoria. Em Minas Gerais, quem conseguiu o benefício da desaposentação pode ter redução entre R$ 300 e R$ 3 mil no valor dos vencimentos mensais. Os cálculos foram feitos pelo Instituto de Defesa Coletiva, que tem mais de 500 ações ajuizadas sobre a matéria.
Do seu sítio, em Caeté, na Grande Belo Horizonte, Emídio Machado, de 78 anos, acompanhou perplexo a decisão da suprema corte. Depois de contribuir por 35 anos com o INSS, ele permaneceu por mais tempo, cerca de dois anos, no mercado de trabalho, contribuindo para a Previdência Social. Emídio reivindicou na Justiça o direito de renunciar de sua primeira aposentadoria por um benefício mais vantajoso.
A ação do aposentado transitou em julgado e por decisão final do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a aposentadoria de Emídio foi reajustada em R$ 510. Há seis anos, ele também recebeu R$ 28 mil referentes ao pagamento dos atrasados, dinheiro que já não está mais disponível; foi investido em uma pequena reforma. Sem nenhuma poupança, Emídio é taxativo: “Nem passando fome tenho condições de devolver esses valores. Acho que diminuir o valor das aposentadorias é um absurdo total. Trabalhei em área de periculosidade, contribuí durante mais de 35 anos e agora vão reduzir meu benefício?”, questiona.
Segundo o Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), que participa como interessado na causa da desaposentação, uma vez que a Suprema Corte julgou que a medida não é legal os benefícios que haviam sido reajustados com aval do judiciário, vão ser reduzidos. “Não há o que fazer sobre a redução dos valores do benefício. Realmente as aposentadorias vão voltar ao valor anterior. Estamos trabalhando junto ao STF, que ainda irá decidir sobre a devolução de valores, para que isso seja rejeitado”, diz Jane Berwanger, presidente do Instituto.
As discussões devem ser esclarecidas pela corte a partir de novas ações e ainda não há um prazo determinado. Segundo a presidente do Instituto de Defesa Coletiva, Lillian Salgado, anteriormente havia o chamado pecúlio, uma restituição aos aposentados que continuavam contribuindo com a Previdência. Ela considera que os aposentados que receberam os valores de boa fé, de forma legal, obedecendo decisão judicial, têm resguardado pelo STJ o direito da não devolução, já que os valores teriam, em sua avaliação, caráter alimentar.
Noraldino Barreto, 77 anos, pensava em entrar com ação para revisar o seu benefício já que continuou no mercado depois da aposentadoria. Ele acompanhou a decisão do STF na quarta-feira e tem um questionamento que acompanham muitos aposentados: “Já que a desaposentação não é legal e os benefícios vão ser reduzidos, gostaria de saber se o governo vai devolver os valores para quem pagou a mais”. Sérgio Neves, 82 anos, vai direto ao ponto: “Quem paga mais merece receber mais. O governo pode cobrar, mas não vai conseguir receber, são duas coisas diferentes. Além do mais, quem recebeu legalmente o dinheiro, já gastou.”
GRANDE IMPACTO Atualmente existem mais de 180 mil processos tramitando na Justiça em busca da desaposentação. O INSS trabalha em levantamento para apontar qual é o volume de recursos que saem todo mês do caixa do instituto. Segundo cálculos do INSS, o custo mensal da medida seria de aproximadamente R$ 7 bilhões ao ano. Em 30 anos o impacto para os cofres da Previdência Social seria de R$ 182 bilhões