5 de ago. de 2016

União exige dos estados e do Distrito Federal que congelem por 24 meses o salário dos seus servidores


Por falta de consenso na base governista, o presidente Rodrigo Maia retirou de pauta na Câmara Federal o Projeto de Lei Complementar 257/2016 que trata da renegociação das dívidas dos estados. O governo Temer, por meio desse PLC, fez a seguinte proposta aos governadores: a União prorroga por 20 anos as dívidas dos estados. 

Mas, em contrapartida, os governadores se obrigam a sancionar leis estaduais que congelem por 24 meses as despesas dos poderes e órgãos (Tribunal de Justiça, Ministério Público, Assembleia Legislativa), cancelem incentivos tributários ou financeiros, suspendam a contratação de novos servidores, não concedam nenhum aumento ou vantagem salarial aos atuais funcionários, vedem a contratação de operações de crédito e cortem em 50% as despesas com publicidade. Como a dívida de Pernambuco é totalmente “administrável”, esse projeto, se aprovado, será mais danoso ao Estado do que benéfico.

Inaldo Sampaio

4 de ago. de 2016

Paulista: Em convenção, Sérgio Leite é confirmado candidato


Aconteceu na noite desta quarta-feira (03) a convenção partidária da Frente que confirmou o ex-deputado Sérgio Leite (PDT) como candidato a prefeito do Paulista e o jornalista Evandir Pedrosa (PP) como seu vice.  Na ocasião, também foram confirmadas as candidaturas  de todos os postulantes ao cargo de  vereadores dos partidos que compõem a chapa.

O evento,  levou centenas de populares à quadra do Colégio Anita Gonçalves, na Vila Torres Galvão, que tem como proprietária, a anfitriã Marinalva Gonçalves, uma grande colaboradora do projeto de mudança que acontecerá na cidade.

Fizeram-se presentes o presidente nacional do PDT, deputado federal Wolney Queiroz, o deputado Zé Maurício, a ex-vereadora e presidenta estadual do PPL, Edna costa, o empresário e apresentador Pedro Paulo e todos os presidentes dos partidos.







Parlamentares eram 'clientes' de esquema de lavagem
















A Procuradoria da República, em Pernambuco, cita na denúncia contra 18 alvos da Operação Turbulência, que o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), pai do ministro das Minas e Energia do governo interino Michel Temer (PMDB), Fernando Filho, é 'cliente' de um esquema de lavagem de dinheiro desviado dos cofres públicos supostamente liderado pelo empresário João Carlos Lyra. Ainda segundo a Procuradoria, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e seu pai, o senador Benedito de Lira (PP-AL), também teriam se favorecido da estrutura montada por João Carlos Lyra, apontado também como pagador de propinas.
Os políticos não são denunciados pela Turbulência. Como detentores de foro privilegiado, os Lira e Bezerra Coelho são investigados perante a Procuradoria-Geral da República no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao denunciar 18 investigados, o procurador Cláudio Henrique Dias menciona o deputado e os senadores.
"Frise-se que até o presente momento, os parlamentares citados no presente apuratório apenas se valeram dos serviços da organização criminosa, sem a integrarem, não havendo qualquer indício da participação ativa e concreta de agente político ou autoridade detentora de prerrogativa de foro nas condutas descritas nesta denúncia. Daí porque a tramitação desse feito no Juízo de primeiro grau não acarreta nem mesmo a probabilidade de violação da competência prevista no artigo 102, I, b, da Constituição Federal", diz o procurador.
A denúncia da Procuradoria na Operação Turbulência foi entregue na segunda-feira, 1, à Justiça Federal. O documento diz que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo em agosto de 2014, também era 'cliente' do esquema de lavagem. Lyra seria líder de suposto grupo criminoso encarregado de entregar propina da empreiteira Camargo Corrêa ao ex-governador Eduardo Campos.
"Por meio dessa rede de controle, João Carlos Lyra operacionalizava a prática sistemática de agiotagem e de lavagem de capitais desviados dos cofres públicos", aponta a denúncia.
A acusação diz que Lyra tinha seis 'clientes' em um esquema de agiotagem, emprestando "montantes altos, com juros de 2% e curto período de resgate". "Ele fazia, assim, circularizar os capitais que movimentava em razão do segundo crime, de branqueamento de capitais, mediante a "venda" de dinheiro em espécie, também mediante a cobrança de juros de 2%, esquema do qual eram seus "clientes", a Construtora OAS, o deputado federal Arthur Lira, o senador Benedito de Lira, o falecido ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e Fernando Bezerra Coelho."
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) foi ministro de Integração Nacional entre 2011 e 2013 (Governo Dilma). Seu filho, Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB-PE), é ministro de Minas e Energia do Governo interino Michel Temer.
O documento indica ainda que João Carlos Lyra "atuava também por sua própria conta nas práticas de lavagem de dinheiro e agiotagem".
"Ele foi reconhecido pelos ex-empregados da Camargo Corrêa como sendo a pessoa encarregada de entregar a propina devida por aquela empreiteira ao ex-governador Eduardo Campos e ao senador Fernando Bezerra Coelho em virtude das obras na Refinaria Abreu e Lima", acusa o procurador da República Cláudio Henrique Dias, autor da denúncia da Turbulência.
A denúncia inclui ainda outro empresário Eduardo Bezerra Leite, o "Eduardo Ventola", sócio de João Carlos Lyra. A acusação aponta ainda que Eduardo Ventola também "operacionalizava a prática sistemática de agiotagem e de lavagem de capitais desviados dos cofres públicos".
Neste trecho da denúncia, a Procuradoria inclui o Consórcio Mendes Júnior como um dos clientes do esquema de lavagem, ao lado da OAS, do deputado federal Arthur de Lira, do senador Benedito de Lira, do ex-governador Eduardo Campos e de Fernando Bezerra Coelho.
Defesa
O advogado André Callegari, que defende o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), "esclarece que são absolutamente imprecisas as afirmações feitas pela Procuradoria da República em Pernambuco na denúncia oferecida e relacionada ao Inquérito 163/2016 ("Operação Turbulência"), as quais vão de frontal encontro aos depoimentos anexados ao Inquérito 4005 ("Operação Lava Jato").
Diferentemente do que foi descrito pelo MPF naquele Estado, Fernando Bezerra não foi citado por qualquer pessoa ligada à construtora Camargo Correa - muito menos, como sendo receptor de recursos da empresa - conforme atestam testemunhas cujos depoimentos constam das páginas 859 e 890-891 do Inquérito 4005".
Nessas páginas, verifica-se que, nos depoimentos de Gilmar Pereira Campos e Wilson da Costa (ex-funcionários da empresa Camargo Correa), utilizados para subsidiar a denúncia, conforme item 24 da mesma, não há sequer a citação do nome do Senador Fernando Bezerra Coelho.
Outrossim, no tocante ao inquérito 4005, a defesa deixa claro que, passado mais de um ano do início das investigações, o procedimento segue sem qualquer prova sobre a participação do senador em qualquer atividade ilícita, e continua calcado tão-somente nas informações conflitantes fornecidas por delatores, declarações estas que não vem com sequer um documento comprobatório.
Por fim, frisa a defesa que o senador não participou da coordenação das campanhas de 2010 e 2014 de Eduardo Campos".
O deputado Arthur de Lira (PP-AL) afirmou que não se pronunciará sobre esse assunto.

Do Portal LeiaJá

3 de ago. de 2016

Operação Resta Um é tratada com cautela pelo PT


No PT de João Paulo, a Operação Resta Um , deflagrada nesta terça-feira (02), que apura suposta propina paga ao falecido tucano Sérgio Guerra, tem sido tratada com tom de ponderação. Embora o partido seja o mesmo de Daniel Coelho, que disputará com ele, o voto nas urnas , pela Prefeitura do Recife. O PT tem frequentado bastante os noticiários que misturam política e ações da polícia.


2 de ago. de 2016

Desembarque fora das paradas de ônibus durante a madrugada é aprovado na Alepe



O projeto de lei que autoriza o desembarque de passageiros fora das paradas de ônibus nos subúrbios, entre as 22h e as 05h, foi aprovado foi aprovado em primeira discussão na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta terça-feira (02). Por segurança, qualquer passageiro poderá descer onde houver mais iluminação ou mais gente, durante a madrugada.

A medida só passará a valer se for aprovada em segunda discussão em plenário e, depois tiver a leitura final aceita e f assinada pelo governador Paulo Câmara.

Fonte: Blog NE10

1 de ago. de 2016

Após desgaste,como o PSB irá abordar a imagem de Eduardo Campos no Recife



Sileno Guedes, presidente estadual do PSB, diz que o foco de Geraldo Julio para sua reeleição serão os feitos da gestão e o que ainda poderá fazer pelo Recife. Mas, os contextos jamais serão desvinculados de Eduardo.

Em plena discussão sobre o equilíbrio das contas do governo Paulo Câmara (PSB), parte por decisões ainda do ex-governador Eduardo Campos(PSB). É de se pensar como é que o partido vai tratar da imagem de seu falecido líder nesses eleições. Até por causa da Operação Turbulência , que apura o suposto uso de recursos irregulares nas campanhas de 20210 e 2014.

Fonte: JC Online

Aumento da carga tributária a partir desse 1º de agosto


Para arrecadar R$100 milhões para o caixa estadual, o governador Paulo Câmara (PSB) aumentou a partir de hoje(01) , a carga tributária de setores que receberam fortes incentivos fiscais do então governador, Eduardo Campos. 

São indústrias que terão que contribuir com o Fundo Nacional de Equilíbrio Fiscal (FEEF) , calculado em 10% do que receberam de benefícios fiscais do governo estadual.

Entre essas indústrias , está a Jeep que fica localizada em Goiana e faz parte do setor automotivo, sendo  seu maior símbolo