3 de mai. de 2016

Em PE, policial é investigado por chamar delegados de “preguiçosos”


De Uol Notícias
Policiais que usam as redes sociais para fazer reclamações, xingamentos ou críticas à segurança pública de Pernambuco viraram os principais alvos de investigações da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS).  Após um policial civil ser punido por fazer críticas ao programa Pacto pela Vida, agora é a vez de outro agente ser investigado por fazer uma postagem em uma rede social chamando alguns delegados de “preguiçosos” e supostamente usando outros termos considerados desrespeitosos.
O corregedor geral da SDS, Servilho Paiva, instaurou sindicância administrativa disciplinar para apurar o caso. O policial civil pode sofrer sanções que vão desde uma advertência ou suspensão do trabalho até a remoção compulsória ou demissão. Os detalhes das investigações estão sendo mantidos em sigilo. O prazo médio de investigação é de 30 dias, mas o tempo pode ser prorrogado – o que geralmente acontece.
Outros casos
Em março, um agente da Polícia Civil foi comunicado  sobre uma suspensão de 20 dias do trabalho porque fez críticas ao Pacto pela Vida. O profissional teria utilizado o e-mail e a conta do Facebook pessoais  para fazer “comentários depreciativos” sobre o programa, sobre a política de segurança pública adotada pela SDS e sobre a instituição da Polícia Civil.
Semanas antes, outro caso polêmico. A Corregedoria passou a apurar uma  discussão entre delegados em um grupo privado do aplicativo WhatsApp.  Nas imagens, mensagens de texto mostram um falando mal do outro. Os prints foram entregues à corregedoria, que decidiu abrir a sindicância. Os envolvidos também podem ser penalizados.

Oposição articula CPIs de devassa em programas de Dilma

Na Câmara e no Senado, parlamentares da oposição se articulam para abrir o máximo de CPIs para devassa em programas sociais do Governo.
Visam fragilizar ainda mais a presidente Dilma Rousseff nos 180 dias em que a petista estará afastada da Presidência.
Eduardo Cunha, o presidente da Câmara dos Deputados réu no STF, é um dos principais artífices da ofensiva das CPIs da devassa.
Leandro Mazzini

2 de mai. de 2016

Renan pede a senadores que evitem o voto-palanque

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), faz um corpo-a-corpo com os colegas e pede quase encarecidamente que evitem discursos “inconvenientes'' durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário do Senado dia 11.
Quer mostrar que a Casa tem classe, embora os suplentes sem voto se esforcem para aparecer em rede nacional, na esperada maior audiência do ano nas TVs.
Os petistas endossam Renan, para evitar a sangria maior da imagem de Dilma.
“Será discussão mais qualificada sobre o mérito. Não vai ser como foi na Câmara, um oba-oba, uma gritaria'', diz a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Leandro Mazzini

‘Velaço’ programado para dia 11 na Esplanada


Do Coluna Esplanada
Em resposta ao esvaziado protesto de apoio à presidente Dilma Rousseff em frente ao Congresso Nacional, chamado de 'Iluminação', os movimentos antipetistas planejam promover o 'Velaço'.
Está previsto para o dia 11, após a votação do processo. Pretendem espalhar milhares de velas acesas no gramado da Esplanada.

Ex-ministros de Dilma deverão votar a favor do impeachment

1 de mai. de 2016

Padilha, o super-ministro de Temer


Do Coluna Esplanada
O futuro presidente da República, Michel Temer, esboçou um super-ministério no Palácio do Planalto para Eliseu Padilha, seu aliado de primeira hora, fiel escudeiro e maior artífice de sua ascensão ao Poder.
Na chefia da Casa Civil, Padilha terá poderes de chefe de gabinete, controle de todos os ministérios, e também acumulará a Comunicação, que passará a ter status de secretaria.
Padilha vai comandar a relação com a imprensa e os bilhões de reais de publicidade para os jornais, revistas e sites.
Mauro Lopes pode voltar à Aviação Civil. Geddel Lima e Moreira Franco, outros dois artífices de Temer presidente, devem ficar no Planalto como ministros do bunker.

Sem cobrança, reguladoras desafiam direitos civis


A revelação da OAB de que vai fechar o cerco à atuação das agências reguladoras e às suas ingerências políticas causou apreensão na turma. O primeiro alvo é a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Sem cobranças públicas, as reguladoras atuam como querem, respaldadas pelo Governo, e quem sofre é o cidadão.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não tem fiscais para novos postos construídos em rodovias. Sem profissionais concursados suficientes, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem delegado fiscalização a órgãos estaduais e municipais.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) revogou normas como a do transporte de animais, e deixa a lacuna para as empresas aéreas decidirem.
A Agência Nacional de Saúde (ANS) fechou o cerco ao GEAP, plano de saúde do funcionalismo federal. Mas atua brandamente contra operadoras privadas. Já a Agência Nacional de Petróleo (ANP), que possui laboratório de análise de combustível em Brasília, atua por amostragem. Não consegue reprimir ilícitos nas vendas de combustível e gás.
Vale lembrar que a Antaq (transportes aquáticos) e a ANTT seriam uma só agência, mas a pressão política as desmembrou. É assédio por vagas de todos os lados.
Leandro Mazzzini