5 de abr. de 2015

Voltando pra Igarassu


Do Blog do Jamildo Melo
Depois de onze anos, Yves Ribeiro (PSB) protocola, nesta segunda-feira (6) o pedido de transferência do seu domicílio eleitoral de Paulista para Igarassu, ambas cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR). O gesto indica a intenção do político em disputar as eleições municipais do próximo ano.
Yves Ribeiro foi duas vezes prefeito de Igarassu, eleito em 1996 e 2000. Em 2004, ele renunciou ao cargo para disputar a Prefeitura do Paulista. Venceu e foi reeleito em 2008. Atualmente, ele é assessor do governador Paulo Câmara (PSB).
Em 2014, Yves Ribeiro foi candidato a deputado estadual, mas não foi eleito. Em Igarassu, porém, conquistou mais de 11 mil votos, o que fez dele o candidato mais votado do município e o credenciou para a disputa de 2016.
O projeto eleitoral deve ter o apoio do PSB. No Cartório Eleitoral, Yves será acompanhado pelo presidente estadual do partido, Sileno Guedes; e pelos deputados federais Severino Ninho e Tadeu Alencar, vice-presidente da sigla.

Beatificação de Dom Hélder Câmara aguarda parecer





Da Agência Brasil

A Cúria Romana analisa o pedido feito pela Arquidiocese de Olinda e Recife para iniciar o processo de beatificação de dom Hélder Câmara. A expectativa agora está no posicionamento dos dicastérios, que são departamentos do governo da Igreja Católica que compõem a Cúria.

Uma carta enviada à arquidiocese pelo prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato, explica que, caso seja dado o Nihil Obstat (Nada Consta), a Igreja em Olinda e Recife poderá iniciar o processo na diocese.

De acordo com a arquidiocese, a primeira etapa do processo consiste em nomear dom Hélder Servo do Senhor. Em seguida, a partir da aprovação de estudos feitos por uma comissão jurídica, com base da análise de textos publicados pelo religioso e de testemunhos de pessoas que o conheceram, o papa concede o título de Venerável Servo do Senhor. Então, o passo seguinte é a beatificação.

Dom Hélder Câmara nasceu em 7 de fevereiro de 1909 em Fortaleza. Ingressou no seminário da capital aos 22 anos e teve uma vida religiosa marcada pela atenção aos mais necessitados.
Entre outras atividades exercidas por dom Hélder, destacam-se a passagem pelo arcebispado do Rio de Janeiro, onde foi bispo auxiliar na década de 40, com forte ação social, e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da qual foi secretário durante 12 anos (1952-1964).
Foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife em 12 de abril de 1964, poucos dias depois do golpe militar. Em agosto de 1969, foi acusado de ser demagogo e comunista por ter criticado a situação de miséria dos agricultores do Nordeste.
A partir desse episódio, dom Hélder passou a sofrer várias represálias. Teve a casa metralhada, assessores seus foram presos e sua indicação para o Prêmio Nobel da Paz foi boicotada pelo governo militar, já que ele denunciava a tortura praticada contra presos políticos. Dom Hélder recebeu, entretanto, vários outros prêmios internacionais pelo trabalho em defesa dos direitos humanos, como o Prêmio Popular da Paz, na Noruega, em 1974, e o Martin Luther King, nos Estados Unidos, em 1970.
Dom Hélder Câmara morreu no dia 27 de agosto de 1999 em sua casa, no Recife. Seus restos mortais estão sepultados na Igreja Catedral São Salvador do Mundo, em Olinda.

Perda de manguezal no litoral norte pernambucano



Por Fernando Melo/historiador

O manguezal do Canal de Santa Cruz,  aos poucos vem sendo devastado por conta das agressões causadas pelo homem. Além do esgoto doméstico despejado diariamente no Canal, uma enorme quantidade de lixo acumula-se entre a vegetação do mangue, ocasionando a destruição da vida marinha. É preciso urgentemente tomar medidas para evitar a perda desse importante ecossistema.

Ariadne Morais

4 de abr. de 2015

Partidos de Marina e Kassab podem voltar à estaca zero



Marina Silva e Gilberto Kassab que tentam viabilizar na Justiça Eleitoral, a criação de partidos, podem ter que começar do zero, seus projetos políticos.

Ministros e ex ministros do TSE ouvidos pela Folha de São Paulo, avaliam que as duas novas siglas patrocinadas por eles se enquadram na nova legislação, sancionada no mês passado, que dificulta a fusão e criação de partidos.

A nova lei exige que, para registro de novos partidos, só sejam aceitos apoiamentos de eleitores que não sejam filiados a outras legendas. Para uma sigla ser reconhecida, são necessárias 485 mil assinaturas.

A Rede diz que não será atingida pela lei porque apresentou o pedido antes  mas, dois atuais ministros do TSE dizem que apenas ter apresentado o pedido de criação antes da lei, não basta.  Fonte: Folha de SP


Ariadne Morais




José Janene, morto mas citado em processos



Morto há quase cinco anos, o ex deputado José Janene ainda é citado em várias ações  na justiça. Os processos cobram do espólio do ex congressista do Partido Progressista (PP), a devolução de dinheiro que supostamente foi adquirido mediante irregularidades na Prefeitura de Londrina, onde  era sua base eleitoral e, no Mensalão. 

Suspeitas sobre o patrimônio de José Janene também estão no embrião da Lava Jato, deflagrada há um ano. Em um dos processos da operação,  a filha dele, Danielle e o irmão Assad são réus acusados de lavagem de dinheiro proveniente do Mensalão com a ajuda de Youssef.  Em delação, Paulo Roberto e o doleiro descrevem Janene como o artífice do esquema. 

Em Londrina os desvios de verbas foram na gestão de Antonio Belinati, também do PP, ao final dos anos 90. O Ministério Público os acusa de fraudar licitações para abastecer campanha. Fonte: Folha de SP


Ariadne Morais

3 de abr. de 2015

Esse santo quer reza





Por Sheila Borges
em sua página do Facebook


Para marcar sua presença nesse feriadão de Páscoa, Antonio Campos também está distribuindo esse panfleto. Não ficou só no telemarketing com sua gravação, identificando-se como irmão de Eduardo Campos e neto de Arraes. Olha aí o que um amigo me mandou.

Ariadne Morais

Suplentes de vereadores em Caruaru apelam à justiça para poderem tomar posse dos gabinetes


Em Caruaru, no Agreste pernambucano,  suplentes dos vereadores  afastados e  investigados pela Operação Ponto Final da Polícia Federal,  por formação de organização criminosa, tiveram que apelar à Promotoria de Justiça para poderem ocupar seus gabinetes.

Os titulares, apesar de afastados não querem repassar as cópias das chaves das portas dos gabinetes. Existem relatos de que os mesmos, desobedecendo a justiça, continuam usando seus gabinetes para receberem parentes, amigos, eleitores e correligionários.

O Ministério Público da cidade notificou e recomendou ao presidente da Casa, Leonardo Chaves,  que instaure um procedimento administrativo a fim de apurar a situação do uso dos gabinetes pelos vereadores afastados.


Ariadne Morais