4 de mar. de 2015
Por que Sérgio Leite preferiu o emprego na Alepe, e não voltar para polícia?
Por Sheila Borges
Mais um pouco sobre a nova política
A pergunta que não quer calar: por que Sérgio Leite preferiu mendigar atrás de um cargo comissionado na Assembleia em vez de voltar ao órgão de origem no Estado? Ele é servidor público concursado da polícia civil. É simples matar essa curiosidade. Na Assembleia, vai receber R$ 12 mil para ser superintendente de Planejamento e Gestão, já na polícia...
O fato é que o ex-deputado ainda saiu perdendo financeiramente. Se tivesse
conseguido renovar o mandato pelo PT, estaria recebendo uma remuneração de R$ 25 mil mensais. Isso sem contabilizar outros benefícios, como tão bem explicou a repórter do JC
Carolina Albuquerque
em matéria publicada no dia 27 de fevereiro.
Além do salário, cada deputado recebe R$ 90 mil para manter o gabinete, R$ 15 mil de verba indenizatória e R$ 4,3 mil de auxílio combustível. Não fica só por aí. Quem ocupa cargo em comissão técnica, é líder de bancada ou é líder de partido ainda tem direito a, no mínimo, 60% a mais na verba de gabinete. Ou seja, todos eles.
Façam as contas aí e vejam quanto custa um deputado estadual em Pernambuco. Não esqueça que você é sócio. Tudo é financiado com verba pública.
Enquanto isso, a Assembleia chamou apenas 100 concursados. E os demais? Vão prorrogar a validade do concurso? São outras perguntas que não querem calar. Os cabides de emprego, no entanto, continuam com tudo.
É a nova política minha gente!
Ariadne Morais
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