Por Igor Gielow
O propalado bom humor de Dilma Rousseff após ter feito uma dieta e enxugado a silhueta com uma dessas dietas da moda, está sendo posto à prova nesta quarta-feira (04), um dia após ter sofrido um revés histórico do senado e quando irá fazer algo que notoriamente odeia: conversar com grupos de políticos para tentar amenizar a crise no Congresso.
A presidente precisa reconquistar o PMDB, maior partido aliado ao PT no condomínio governista. O histórico recente é de fracasso. Após a reeleição, Dilma fez de tudo para estimular a engorda de aliados até então secundários, como Gilberto Kassab. Depois, permitiu ao PT entrar numa encarniçada e inútil batalha para tentar evitar a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara.
Por fim, prometeu espaço ao partido por angariar eu apoio nominal ao ajuste fiscal- enquanto enviava MPs impopulares ao Congresso. Com o próprio PT se recusando a apoiar o arrocho, a MP da desoneração passou a ser um simples Projeto de Lei , que demorará um bons três ou quatro meses para ser votado.
Sem governabilidade mínima nas duas Casas no Congresso, Dilma fica extremamente exposta em um ambiente volátil, em que passeatas contra a presidente são marcadas e a palavra impeachment é dita sem pudores no meio político.
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Ariadne Morais
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